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Empresários. É cada vez mais óbvio que o fechamento dos súpers aos domingos é um retrocesso

Pela evidente importância, tomo a liberdade de bisar a nota que publiquei na madrugada de sábado. O assunto: a Cacism e o fechamento dos supermercados aos domingos. Acompanhe:

 

“Boa notícia. Entidade empresarial pede o fim do fechamento dos supermercados aos domingos

 

A iniciativa é da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços e Santa Maria (Cacism) fez uma pesquisa com seus associados e constatou: também eles estão contra a decisão do sindicato dos varejistas e seu congênere representante dos funcionários, que acordaram o fechamento dos supermercados aos domingos. Assim, a maior entidade empresarial da cidade firmou posição e solicitou que se revise essa situação. Os detalhes estão em material distribuído pela assessoria de comunicação da Cacism. O texto é asssinado pela jornalista Carla Suptitz. Acompanhe:

 

“CACISM pede que mercados voltem a abrir aos domingos

A direção da CACISM, Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria, está levantando a reivindicação para que seja revisto o acordo que determinou, em outubro do ano passado, o fechamento dos supermercados aos domingos no município. 

A entidade realizou uma pesquisa por amostragem de seus associados, em que 77,42% foi contra o fechamento dos mercados nos finais de semana e apenas 15,32% se mostrou a favor. Os demais se dividiram entre aqueles que não responderam, os que não sabiam opinar sobre o tema ou se disseram indiferentes ao fato.

Com 112 anos de história, a CACISM quer que o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios e o Sindicato dos Empregados do Comércio revejam a decisão antes do prazo estipulado de 30 de julho e que a comunidade participe do debate por ser direta e drasticamente afetada pela medida.

“Quando uma decisão afeta todo o conjunto da sociedade, outros segmentos e o desenvolvimento como um todo, é preciso discutir mais o tema antes de adotar uma decisão tão radical. Sempre fomos a favor do comércio livre, gerando emprego e renda e respeitando os direitos dos trabalhadores já assegurados em lei, e esta medida foi um retrocesso, sem dúvida”, ressalta Júlio Kirchhof (foto), Presidente da CACISM.
   
A posição da CACISM segue sua histórica defesa da liberdade do comércio e da construção de alternativas de desenvolvimento econômico e social. A entidade ressalta que Santa Maria está lutando para recuperar sua força como centro comercial da região, buscando criar o hábito da visita de consumidores dos municípios vizinhos, e existe projeto para estimular o turismo nos finais de semana e essa decisão prejudica todos esses esforços.

“Empregados de restaurantes e bares, dos setores hoteleiros, de hospitais, da área da segurança e de outros segmentos trabalham em horários e dias diferenciados sendo cobertos pela legislação existente e isso pode e deve acontecer normalmente nos supermercados e nas lojas que quiserem abrir suas portas para atender os clientes. O sindicato deve atuar na fiscalização do cumprimento dos direitos e não em reger a iniciativa privada”, afirma o Presidente da CACISM.

A entidade já comunicou sua posição ao Sindicato Varejista, pedindo que seja feita uma discussão para a construção de alternativas que beneficiem tanto a cidade, quanto o consumidor, os grandes e pequenos mercados e os trabalhadores. “Podemos encontrar fórmulas que contemplem o conjunto da sociedade. O que não pode é uma decisão em benefício de alguns afetar toda uma cidade sem que a sociedade participe do debate”, reforça Kirchhof. “

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