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Observatório. “O grande medo das urnas”

Palavras otimistas
não dissimulam a
real preocupação


Os partidos que militam em Santa Maria, e até alguns que fazem de conta que atuam, lançaram pouco mais de 20 candidatos ao Parlamento – seja à Assembléia Legislativa ou à Câmara Federal. Restando exatas três semanas, antes que as urnas falem, e menos que isso de campanha eleitoral, subsiste uma grande preocupação entre as lideranças.

Para além do otimismo, expresso apenas nas poucas manifestações públicas (a mídia eletrônica tem certa dificuldade de captar esse tipo de revelação, dadas as restrições legais), colhidas aqui e ali, o que existe, meeeesmo, é um sentimento de medo. Há quem diga, inclusive, que a cidade corre o sério risco de perder representação parlamentar.

Mais que isso: além dos que concorrem à reeleição (dois federais, dois estaduais), identifica-se, no conjunto de candidaturas postas, não mais que três, quem sabe quatro, em efetivas condições de eleger-se. Isto é, das duas dezenas e pouco, oito, se tanto, se colocam em condições de competir.

É, na verdade, muito complicado e difícil fazer prognósticos. O que existe são “sensações”. Para que não se diga tratar-se de devaneio, os autores desse tipo de “opinião” são os que sempre acertaram em suas previsões – inclusive porque acompanham a atividade dos partidos no dia-a-dia.

Para não ficar apenas na tangência, aí vai uma: crê-se, no PMDB, em aumento da representação na Assembléia Legislativa. Dos atuais 9 deputados para 11, numa perspectiva realista, ou 13, com um otimismo maior. Isso significa, em tese, mais chance para candidatos novatos. Já não é o caso da Câmara Federal, em que os projetistas internos trabalham com o acréscimo de, no máximo, uma vaga – de 5 para 6.

E o PSDB, para ter um partido menor (do ponto de vista parlamentar gaúcho) como referência, como fica, eis que perdeu sua grande “puxadora” de votos, a agora candidata ao governo, Yeda Crusius? Terá alguém para ajudar a compor a legenda e, com isso, garantir representação em Brasília?

Outra constatação dos especialistas: o PT perderá representação na Assembléia Legislativa, onde tem hoje 13 deputados. Mas não necessariamente se ressentirá no pleito para a Câmara Federal, dados os nomes fortíssimos da legenda, e que “puxam” votos.

Todas as observações acima, e o leitor é inteligente, têm influência em Santa Maria, e ajudam a compor o clima pessimista que se nota. E que, tomara, não se confirme.

Em tempo: PDT e PP são as grandes incógnitas dos analistas. A rigor, ninguém tem a mínima idéia sobre o desempenho de ambos no pleito proporcional. Exceto que, provavelmente, farão mais votos para deputado que para governador. Além disso, ninguém avança.

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