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Anticlímax. Um gentil encontro. Debate entre Lula e Alckmin quente, definitivamente, não foi

A verdade, a grande verdade, é que no fundo, bem lá no fundo (e talvez no raso também), a maioria dos analistas supunha que não haveria, no debate promovido pelo SBT, na noite desta quinta, o forrobodó verbal do confronto realizado na TV Bandeirantes. As pesquisas qualitativas que orientam os candidatos já indicavam que o telespectador não gosta de lambança. Ou pelo menos não gostou da que aconteceu na Band.

Por conta disso, o que se viu foi um debate assim assim, do ponto de vista retórico. Mas bem mais produtivo, quando o que se pretendia conhecer é o pensamento de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin sobre temas específicos. Isso aconteceu, de uma certa maneira.

Em todo caso, é a temperatura amena do estúdio o que sobressai no noticiário do debate, logo após o seu final. Pincei o do ClicRBS, braço de internet do grupo RBS. E que deverá ser a síntese do que os jornais da organização, entre os quais Zero Hora e Diário de Santa Maria, devem apresentar em suas edições desta sexta-feira. O texto que reproduzo a seguir é assinado pelos jornalistas Janaína Silveira e Jefferson Curtinovi:

”Lula e Alckmin fazem debate morno na TV
Em tom mais leve, candidatos trocaram ironias e discordaram sobre indicadores

O debate da noite desta quinta-feira entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin foi morno. No programa exibido por cerca de uma hora e meia no SBT, os candidatos adotaram um tom mais leve do que o apresentado no programa da Rede Bandeirantes exibido há 11 dias.

Entre ataques e ironias, os presidenciáveis apresentavam propostas. O tucano não deixou de reafirmar que venderia o Aerolula e questionou o crescimento de 2% na economia do país. Também garantiu que não promoveria privatizações de instituições como o Banco do Brasil (BB) e os Correios, mas elogiou avanços no setor de telefonia (privatizado na gestão FH). Alckmin disse que sua prioridade é gerar empregos, conquistados com a atração de investimentos.

Lula afirmou que trabalhou para que o Brasil garantisse bases sólidas para atrair mais investimentos nos próximos anos. O presidente destacou avanços sociais e se valeu de indicadores do seu governo para mostrar que estava investindo em áreas como saúde e educação.

Primeiro Bloco

Quatro temas foram sorteados, e os candidatos tiveram tempo para exposição, réplica e tréplica. Lula começou colocando a agricultura como um dos pilares do desenvolvimento no país e explicando que o setor está exposto a pragas e intempéries climáticas. Informou que o programa de seguro agrícola implantado em sua gestão evitará a estagnação causadas por problemas naturais.

Admitiu que o Brasil teve problemas sérios na área nos últimos dois anos “porque o mundo inteiro produziu demais, sobretudo na área de grãos”.E apresentou números de seu governo.

Segundo o presidente, foi disponibilizado recentemente um plano safras de R$ 60 bilhões (R$ 50 bi para o agronegócio e R$ 10 bi para a agricultura familiar), que seria o maior orçamento para a agricultura nos últimos 30 anos. Entre outros dados, Lula ainda disse que entre 2003 e 2006, R$ 140 bilhões foram investidos no setor e que os recursos para a agricultura familiar saltaram de R$ 2,4 bilhões para R$ 10 bilhões na safra 2007.

Alckmin rebateu dizendo que a “agricultura brasileira foi levada, pela omissão e pala falta de entendimento da importância econômica do setor, a sua maior crise dos últimos 40 anos”. Segundo o tucano, impostos elevados, infra-estrutura e logística ruins e a volta de doenças como a…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do ClicRBS na internet, no endereço http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&tab=00002&newsID=a1322679.htm&subTab=217.

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