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Coluna Observatório. A seção “Luneta”

Louvável a iniciativa da Câmara de Vereadores, de propor uma grande quantidade de audiências públicas para discutir a proposta de redivisão territorial.

Pena que, na primeira, no meio da semana, só duas dezenas de lideranças comunitárias compareceram para debater. Povo, povo mesmo, esse ficou de fora. Para variar.

Se espera que o quadro mude, do contrário ninguém poderá reclamar depois. Pelo menos não dos parlamentares, que estão se esforçando para ampliar a participação.

De qualquer forma, por conta especialmente desse projeto, outros acabarão ficando em segundo plano – caso, para ficar num único exemplo, o de Anita Costa Beber, que proíbe venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência.

E olha que nem se fala mais das propostas, de origem legislativa, mais famosas deste ano:a que regula as diárias dos parlamentares (de Vilmar Galvão) e a que proíbe o nepotismo no âmbito da Câmara e da Prefeitura (de Tubias Calil).

E tem outra: a coluna ousa perguntar, impertinentemente, se a prefeitura vai reapresentar projeto que cria a Taxa de Iluminação Pública. Será que haverá mais uma idéia de fim de feira, ops, de ano?

Há os vitoriosos, como Paulo Pimenta e Fabiano Pereira, que renovaram seus mandatos. Há outros que podem festejar, mesmo não eleitos, como Sérgio Cechin, Ovídio Mayer e Maria de Lourdes Castro. E, especialmente, Jorge Pozzobom.

Já os derrotados, que talvez não seja o caso de nominar, se dividem em dois times: os que tentam retomar a vida política, inclusive por que não há outro jeito, e os que resolveram hibernar em quarentena. Leia o noticiário e saberá quem e quais são.

Ah, e existem também os que sequer foram candidatos e também acabaram derrotados. São os candidatos à vereança, que tinham esquema forte para tentar uma vaga no Legislativo Municipal. Vários deles estão revendo planos.

PDT de Santa Maria, que há anos vive em crise de identidade, está definitivamente sem rumo. Primeiro, elegeu quem não queria (Isaias Romero vereador, em 2004). Depois, não elegeu quem desejava (Vicente Bisogno deputado, em 2006).

E agora?!, não cansam de dizer muitos pedetistas, preocupados com o futuro da sigla na cidade. O cacife, se havia, se foi. Para voltar, só há um jeito, disse outro dia um brizolista dos quatro costados: cooptar José Farret.

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