Confronto gaúcho. Tensão marca 2º turno no Rio Grande. Redução da diferença é a responsável
Um fato é inequívoco: Yeda Crusius, embora mantenha o favoritismo, não há mais quem a considere vencedora antecipada do pleito no Rio Grande do Sul. E a razão para isso é uma só: o crescimento, nas pesquisas, de Olívio Dutra. A ponto de a distância ter se reduzido a algo entre 6,1%, segundo levantamento feito pelo instituto Methodus (que tem o crédito de ter sido único a apontar a vitória de Yeda, no primeiro turno), ou 7,7% de acordo com o instituto do Correio do Povo.
Enfim, o que parecia uma obviedade, de repente deixou de ser. E há até quem imagine (não é meu caso, embora não duvide de nada, especialmente da capacidade da militância petista) ser possível uma virada até o final da tarde deste domingo.
A situação, porém, já teve uma repercussão adicional. A imprensa do centro do País se deu conta de que o Rio Grande do Sul é uma peça importante no tabuleiro político brasileiro. E começa a dar uma atenção especial ao Estado. Tanto que o aperto da distância entre a candidata tucana e o concorrente petista mereceu reportagem especial assinada pelo correspondente da Agência Folha em Porto Alegre, Léo Gerchmann. O texto está disponível no portal Folha Online, braço de internet do jornal Folha de São Paulo, que deve publicá-la neste sábado em sua versão impressa. Aqui, você lê antes. Confira:
Diferença menor entre candidatos deixa campanha tensa no RS
Depois de um primeiro turno caracterizado pela falta de fatos políticos fortes e de um começo de segundo turno com Yeda Crusius (PSDB) já sendo dada como virtual governadora, as eleições no Rio Grande do Sul chegam ao final sob forte acirramento e nervosismo.
O motivo principal é o crescimento de Olívio Dutra (PT), que em três semanas diminuiu a diferença para Yeda em mais de 20 pontos.
O PSDB já trabalhava com pesquisas que mostravam essa tendência. O instituto Methodus, ontem, divulgou, na revista ”Voto”, pesquisa que mostra Yeda 6,1 pontos à frente de Olívio.
No primeiro turno, o instituto foi o único dos que cobrem as eleições gaúchas a mostrar Yeda em primeiro lugar, o que acabou se confirmando.
A tendência, até então, era de Yeda nem sequer ir para o segundo turno, que seria, segundo os levantamentos anteriores, disputado entre o governador Germano Rigotto (PMDB) -líder nas pesquisas – e Olívio.
Hoje, foi a vez de o CPCP (Centro de Pesquisas Correio do Povo) mostrar diferença de 7,7 pontos a favor de Yeda. O mesmo instituto, em levantamento realizado nos dias 10 de 11, mostrava Yeda 30,7 pontos à frente de Olívio. Ela tinha 61,7%. Ele, 31%.
A pesquisa de hoje, realizada entre quarta e quinta-feira, mostra o seguinte quadro: Yeda está na frente, com 49,9% (54,2% dos válidos). Olívio tem 42,2% (45,8% dos válidos). A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou menos. Foram ouvidos 3.000 eleitores em 130 municípios.
O levantamento está registrado no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob o número 63.044/2006. Com esses novos índices, o nervosismo tomou conta da campanha. Nos programas de Yeda no horário eleitoral gratuito, ela chegou a questionar a amizade entre
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, e outros textos sobre Eleições, pode fazê-lo acessando a página de Brasil do portal da Folha Online, no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85936.shtml
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