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É hoje. Brasileiros optam por Lula ou Alckmin, e os gaúchos escolhem entre Yeda e Olívio

Dentro de poucos minutos, as centenas de milhares de seções eleitorais começam a receber os cerca de 125 milhões de brasileiros aptos a exercer o direito (dever) do voto. Eles vão escolher entre o atual detentor do cargo e candidato à reeleição à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e o seu desafiante, Geraldo Alckmin, do PSDB.

No caso do Rio Grande do Sul, são 7,7 milhões de gaúchos inscritos para votar. E eles farão a opção definitiva para o próximo mandato de quatro anos de Governador do Estado entre os dois finalistas: Yeda Crusius, do PSDB, e Olívio Dutra, do PT.

Pesquisas feitas por vários institutos especializados apontam os favoritos. No caso da Presidência, Lula tem mais de 20% dos votos válidos a distanciá-lo de Alckmin. Em relação ao Governo do Estado, a diferença é menor, mas ainda assim significativa: 10%. É o que separa Yeda de Olívio. No entanto, como se sabe, pesquisa não é voto. E este começa a ser conferido dentro de menos de 10 minutos. O eleitor tem até às 5 da tarde para comparecer às urnas. Estima-se que, em menos de duas horas será possível aferir quem governará o Brasil. E o Rio Grande do Sul.

Para saber um pouco mais sobre o pleito e os seus pretendentes, e ainda obter mais detalhes sobre o processo eleitoral, recomendo a leitura da reportagem especial que o jornal A Razão está publicando em sua edição de final de semana. É ela que passo a reproduzir:

”Domingo de escolhas
no Brasil e no estado

Eleitores irão eleger o presidente do Brasil e governadores em dez estados, entre eles o Rio Grande do Sul

Pela segunda vez no mês de outubro, os mais de 125 milhões de eleitores brasileiros voltam às urnas para eleger o presidente do país e dez governadores. Para os santa-marienses, a ida aos locais de votação será facilitada no domingo, pois será dia de passe livre.

Agora, apenas dois candidatos disputam o cargo de presidente e de governador. A disputa para o Palácio do Planalto, que iniciou com oito concorrentes, agora tem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que na sexta-feira completou 61 anos, e Geraldo Alckmin (PSDB).

No primeiro turno, em 1º de outubro, Lula conseguiu, em todo o país, mais de 46 milhões de votos (48,61% do total de votos válidos) contra quase 40 milhões de Alckmin (41,64%). No Rio Grande do Sul e em Santa Maria, o resultado foi inverso, ou seja, o tucano ficou na frente. Alckmin teve 55,76% dos votos dos gaúchos e 60,16% dos votos dos santa-marienses. Lula só conseguiu 33,07% dos votos no estado e 26,15% dos votos em Santa Maria.

O fato foi inédito, pois em todas as eleições que disputou desde 1989, o petista sempre ficou na frente de seus adversários no estado. A situação gerou uma reestruturação da coordenação de campanha de Lula no RS, que teve, durante o primeiro turno, o prefeito licenciado da cidade Valdeci Oliveira como coordenador. Após muitas especulações de que Valdeci sairia da chefia, a coordenação geral da campanha, em Brasília, optou por mantê-lo como coordenador executivo e agregar mais quatro pessoas, sendo que Miguel Rossetto, que disputou o cargo de senador no primeiro turno, ficou com o cargo de coordenador político da campanha.

A campanha dos dois candidatos foi pautada, principalmente, pelos temas de ética e corrupção. Os escândalos do mensalão, sanguessugas e o mais recente, o dossiê, foram os principais eixos tratados tanto nos debates quanto na propaganda eleitoral gratuita.

RS – No Rio Grande do Sul, onde também haverá segundo turno, a disputa partidária que se dará em nível nacional se repete: a tucana Yeda Crusius concorre com o petista Olívio Dutra. Os dois foram os primeiros colocados no dia 1º de outubro, quando deixaram para traz mais oito concorrentes ao Piratini.

Como ocorreu com Alckmin, Yeda também levou a melhor no estado e na cidade. Ela teve 32,90% dos votos válidos no Rio Grande do Sul e 39,63% em Santa Maria. Já Olívio Dutra conseguiu 27,39% no estado e, em Santa Maria, ficou em terceiro atrás do governador Germano Rigotto (PMDB) com 23,63% dos votos.

Aqui, o tema central da campanha foi a privatização das estatais, em especial do Banrisul, tese que teria sido defendida pelo candidato a vice de Yeda, Paulo Feijó (PFL) e que foi amplamente discutida e combatida pelos petistas. A falta da candidata, que se for eleita será a primeira…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde a manhã de sábado.

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