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Eleições 2006. Acabou a brincadeira. É a hora do voto. 125 milhões se habilitam para decidir

Daqui a poucas horas, pouco mais de 125 milhões de brasileiros eleitores têm uma missão: escolher o Presidente, 27 Governadores e Senadores e centenas de deputados federais e estaduais. É verdade que um grupo significativo, 30%?, mais?, menos?, não irá às urnas, anulara o voto ou o deixará em branco. Mas, os que forem, e podem se aproximar de 100 milhões, no mínimo, têm a sua responsabilidade. Uma obrigação travestida de direito legal. Mas fundamental, de qualquer forma, para decidir os destinos do País.

A campanha foi morna, quase gelada, na maior parte do tempo. Ainda assim, o proselitismo político dos cerca de 18 mil candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral, foi visto e ouvido. E avaliado. Agora, o tempo encurta. Aliás, acabou. Resta o voto. E a decisão. Do eleitor. De ninguém mais.

A propósito do pleito, o jornal A Razão, em sua edição deste final de semana, publicou uma série de reportagens explicativas. A primeira delas, obviamente, sobre o próprio processo que se desenrola neste domingo, 1º de outubro. É assinada pela repórter Letícia Rodrigues. Confira:

”Um dia para escolher
o futuro do Brasil

Eleições ocorrem neste domingo, dia 1º. Mais de 18 mil disputam 1627 vagas no Executivo e Legislativo

Neste domingo, mais de 125 milhões de brasileiros irão às urnas para eleger um presidente da República, 27 governadores, 27 senadores, 513 deputados federais e 1059 deputados estaduais. Concorrem às vagas 18.929 candidatos, numa relação geral de 11,63 candidatos por vaga. No caso do presidente, são oito disputando a mesma vaga. No caso de governador, são 209 para 27 cargos, o que dá uma relação de 7,74 candidatos por vaga. No Rio Grande do Sul, a relação é ainda maior: são 10 para só uma vaga. Para as 27 cadeiras de senador da República há 229 candidatos (8,48 candidatos por vaga). No estado, a exemplo do que ocorre com governador, são 10 pessoas para apenas um lugar.

É quase o mesmo número de candidatos que disputam as cadeiras da Câmara dos Deputados: são 10,53 por vaga. No estado, a concorrência é menor: são 289 candidatos para 31 vagas, ou seja, são 9,32 candidatos/vaga.

Já a disputa por uma vaga nas Assembléias Legislativas dos estados tem a 11,75. Aqui no Rio Grande do Sul, a concorrência é um pouco menor: são 499 candidatos para 55 lugares ( 9,07 por vaga).

Funções – Mas o que fazem essas pessoas que serão eleitas para os próximos quatro anos (oito anos, no caso dos senadores)? O presidente da República é o chefe do poder executivo do país e tem a função de administrá-lo, nomeando os ministros, o presidente do Banco Central, além dos órgãos máximos do Poder Judiciário como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos demais Tribunais Superiores. O presidente também comanda as Forças Armadas, executa o orçamento formulado em conjunto com o Congresso Nacional e propõe e aprova (sanciona) as leis votadas pelo Congresso.

O governador é o chefe do poder executivo em cada estado. Ele nomeia os secretários que o ajudarão a administrar o estado, é o principal porta-voz do estado junto aos poderes federais, executa o orçamento estadual formulado em conjunto com os deputados estaduais, além de propor e aprovar as leis votadas pela Assembléia Legistiva.

Os outros três cargos – deputados e senador – fazem parte do poder legislativo, que tem a finalidade de fazer leis e fiscalizar os poderes executivos. O senador é o representante do estado no Congresso. Cabe a ele propor, debater e aprovar leis de interesse nacional; fiscalizar o presidente, seu vice e os ministros; aprovar a escolha presidencial de …


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde a manhã de sábado.

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