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Futuro. Proposta para “entendimento” terá como base promessa para fazer economia crescer 5%

Ao contrário do que dizem setores amplamente majoritários do PFL e nem tanto do PSDB, é bastante provável que uma vitória – a confirmar-se o que indicam as pesquisas – numericamente significativa de Lula, será perfeitamente possível um entendimento. Afinal, isso garantiria suficiente legitimidade ao governante. Quem sugere essa situação é o jornalista Carlos Lopes, em artigo publicado na página de Etevaldo Dias na internet.

E como se dará o processo de convencimento de outros partidos, para além do PT e seus tradicionais aliados? Idéia de propor medidas capazes de garantir um crescimento econômico de 5% ao ano pode ser o ponto de partida. Algo capaz de seduzir, por exemplo, o PMDB (que teria apenas 20% de deputados federais anti-governistas na próxima Legislatura) e o PDT, pelo menos.

Esse tipo conversa, inclusive, já estaria começando, nos bastidores. Bem, para saber mais detalhes, leia o que o próprio Carlos Lopes escreve:

”Legitimidade dará o tom para as negociações com o Congresso

Porta-vozes da campanha do presidente Lula à reeleição apostam na legitimidade da vitória em segundo turno como instrumento para a reconstrução da base de sustentação no Congresso e a unidade em torno de um programa de governo que tenha como desafio o crescimento sustentável não inferior a 5% ao ano.

O segundo turno tem essa natural vantagem de conferir ao vencedor a maioria absoluta dos votos. No caso de Lula, diante de todos os questionamentos sem resposta que cercaram a realização do primeiro turno, a vantagem se torna, sem dúvida, mais robusta.

A julgar pela mais recente pesquisa do Datafolha, que atribui a Lula 58% das intenções de voto contra 37% de Geraldo Alckmin, o presidente deve ter uma espetacular vitória no próximo domingo. Na leitura do PT, que não leva em conta o voto por exclusão (“Alckmin, não”..), isso dá mais legitimidade a Lula e amplia sua base social. A ver.

A julgar pelas declarações do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, Lula deve dar início logo à busca de entendimento com os partidos para tratar da composição do futuro Ministério, que reflita a base de apoio no Congresso.

O estabelecimento de uma “meta” de crescimento de 5% é voz corrente no governo e tudo indica tratar-se de um desafio assumido pelos ministros mais próximos do presidente. Não é ainda público, contudo, o conteúdo desse programa mínimo anunciado por Tarso Genro. O próprio ministro disse não ter detalhes sobre as ações a serem implementadas.

Lula deve ter mais dificuldades com esse programa mínimo do que em retomar o entendimento institucional com os partidos, que devem bater-lhe à porta tão logo saia a pesquisa de boca de urna. As exceções para o entendimento (não para os cumprimentos) são o PMDB, tradicionalmente dividido, e o PDT, circunstancialmente desgarrado. Quanto ao primeiro, Genro sugeriu o diálogo com uma comissão que representasse todas as correntes. O mais provável é que o partido se acerte antes, definindo, ao menos, critérios de maioria e minoria. A estimativa do governo é de que a ala não-governista passe a representar menos de 20% dos novos parlamentares peemedebistas. A favor da unidade conta a saturação do atual presidente da sigla, o não-governista Michel Temer, com as maiorias de ocasião que tumultuaram o PMDB nos quatro primeiros anos de Lula no governo.

Em relação ao PDT, o pragmatismo político apaga eventuais mágoas e ressentimentos. Fontes do partido avaliam que devem ser levados a Lula pontos programáticos, como prioridade para…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.

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