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Pela metade. PMDB gaúcho pode até aprovar apoio formal a Yeda. Mas não total, com certeza

Congresso do PMDB do Rio Grande do Sul decide, nesta segunda-feira, em Porto Alegre, a posição da sigla em relação ao segundo turno do pleito gaúcho. A tendência majoritária é a aprovação do apoio formal à candidatura da deputada federal Yeda Crusius, do PSDB. A grande maioria dos deputados peemedebistas, a começar pelos peso-pesados Eliseu Padilha e Darcísio Perondi defendem essa posição e a farão valer, com votos que eles têm entre os filiados.

Isso significa que o PMDB fechará com Yeda? Sim. E não. Sim, porque a maioria dos filiados assim deseja. E não porque os que não desejam valem o seu peso sozinhos. Trata-se de Germano Rigotto, que, percebe-se por suas próprias declarações e de seus mais fiéis aliados, não engoliu as críticas, invariavelmente ferinas, e as vezes até deselegantes, dos militantes tucanos. Que, como se sabe, fizeram parte do mesmo governo que agora criticam.

E também pensa do mesmo jeito, nem que seja por solidariedade ao governador, o próprio presidente do PMDB, o senador reeleito Pedro Simon. Nenhum dos dois, e seus aliados, pretendem se contrapor ao que decidir o congresso. Mas se calarão e manterão sua neutralidade pessoal.

É verdade que isso, do ponto de vista prático, pouco poderá acrescentar ao cenário eleitoral de, pelo menos hoje, franco favoritismo de Yeda Crusius sobre Olívio Dutra. Mas os hoje ainda principais líderes peemedebistas, deixam sua posição bem cristalina. E se sentirão, no futuro, à vontade para eventualmente expor suas críticas. Inclusive porque não terão subido no palanque montado para a candidata do PSDB.

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