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Piratini. Privatizar ou não, o tema único no Rio Grande do Sul. Yeda se defende, Olívio acusa

Que se diga: é provável que Olívio Dutra não tivesse como mote principal, que dirá único, o ataque ao privatismo provável de Yeda Crusius, do PSDB. No entanto, quem deu a luz para essa circunstância foi o vice da candidata tucana, o pefelista Paulo Feijó, um homem de idéias firmes – e totalmente favorável à venda do que talvez seja o principal ativo do Estado, o Banco do Rio Grande.

É verdade que Yeda já disse (segundo Zero Hora de terça-feira), por ela ou seus assessores políticos, que Feijó será “monitorado”. Difícil acreditar nisso, depois que o próprio falou que “ela não falou comigo a respeito”.

Resumindo: com efeitos ainda imprevisíveis para o notório favoritismo da representante do PSDB, o fato é que sua posição (e especialmente de seu vice) privatista, e o apelo emocional em torno do Banrisul, se transformaram no tema único da campanha no rádio e na televisão.

E Yeda (Lula que o diga) acaba ficando na defensiva. Tem que, a todo momento, dizer que não vai “vender” o banco nem outros organismos estatais. E Olívio martela, martela. Martela. É no que se transformou o horário político eletrônico. Confira, por exemplo, o que se viu e ouviu nesta quarta-feira, nas emissoras de rádio e televisão do Rio Grande do Sul:

”Yeda se diz vítima de boatos; Olívio mantém ataques

A candidata do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, alertou os eleitores, no programa eleitoral da noite desta quarta-feira, que seus adversários usam métodos antigos de fazer política. Ela indicou que são boatos as acusações de que irá privatizar o Banrisul. Já Olívio Dutra (PT), reforçou a idéia de que Yeda é favorável à privatização do Banrisul e de outras empresas públicas.

“Vocês estão vendo uma tentativa de trazer de volta aqueles métodos que já foram repudiados pela população do Rio Grande. A aquele jeito antigo de fazer política, com boatos, mentiras, calúnias, divisão. No fundo, eles estão querendo te confundir. A verdade é uma só: não vou privatizar nenhuma estatal gaúcha, especialmente o Banrisul, que será instrumento fundamental para o desenvolvimento. Essa é a minha palavra. Eu tenho palavra, este é o meu compromisso.”

O programa tucano foi dedicado a propostas para a melhoria dos serviços públicos, saúde e segurança. “Além de investir mais em segurança, é preciso investir também em políticas sociais porque elas são uma parte importante da solução”, disse. A escritora Lya Luft apareceu no horário de Yeda. “Me parece que ela é um das pessoas mais lúcidas, mais íntegras e mais corajosas que eu conheço”, afirmou.

No espaço de Olívio Dutra (PT), foi reforçada a idéia de que Yeda é favorável à privatização do Banrisul e de outras empresas públicas. “Yeda apóia Alckmin, que quer federalizar todos os bancos estaduais, e é amiga e companheira de chapa de Paulo Feijó, o homem que quer vender o Banrisul, a CEEE, a Corsan e até a Procergs”, afirmou o locutor.

Olívio destacou que não manterá sob controle público as instituições estatais, como fez quando foi governador na década passada. Em seu governo, disse que afastou a ameaça de privatização de empresas públicas e que trouxe crescimento superior ao da média nacional. O presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, apareceu no horário de Olívio para…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1186912-EI6678,00.html

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