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Ah, esse Feijó! Que Yeda Crusius não duvide, seu vice vai dar problema. E dos grandes

O governo de Yeda Crusius só começa em 1º de janeiro. No entanto, já pode contabilizar, mais de um mês antes, uma derrota no parlamento (sequer foi apresentada emenda que reduzia despesas do Judiciário e do Ministério Público no Orçamento para 2007) e um grande enrosco provocado pela, digamos, honestidade verbal do seu vice, o empresário Paulo Feijó.

Fiquemos com o segundo. É verdade que na tarde desta sexta, e os jornais provavelmente estarão registrando hoje, Feijó tentou tergiversar. Mas o fato é que, na noite anterior, em palestra, mais uma vez defendeu as privatizações e foi fundo, para dizer o mínimo, na crítica aos aparelhos estatais. Citou vários deles literalmente, chamando-os de “cabides de emprego”. E foi confrontado por todo mundo, inclusive aliados.

Genteee! Eu gosto do Feijó. Gosto mesmo. Ele fala o que pensa, não engana ninguém. Não é exatamente um político, vamos combinar. Não, não. Não concordo com o que ele diz. Mas eis aí alguém que não engana. É o fato positivo. Só tem um detalhe: vai dar trabalho para Yeda. Mesmo que não se lhe dê tarefa alguma, a boca do sujeito não vai fechar. Logo, problemas a vista. E a prazo, para a nova governadora.

Em todo caso, vamos conferir o que Paulo Feijó disse nesta sexta, buscando descontextualizar a fala, além de negar uma ou outra coisa que teria sido atribuída a ele:

”Paulo Feijó disse que foi mal interpretado em palestra
Vice-governador eleito afirmou que empresas públicas devem se auto-sustentar

O vice-governador eleito Paulo Afonso Feijó (PFL) disse nessa quarta-feira, em entrevista ao programa Gaúcha Repórter, que foi mal interpretado em uma palestra que concedeu para universitários de Porto Alegre na última terça-feira. Feijó afirmou que fez a apresentação como empresário e não como vice-governador e que não pretende realizar privatizações.

O empresário disse algumas empresas privadas devem se tornar auto sustentáveis. Feijó usou como exemplo a Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag):

– A Corag é um exemplo de empresa pública e competente em sua administração. O modelo dela deve ser replicado para outras empresas e instituições públicas. Seriam organizações sociais que se auto-sustentam, não sangrando recursos públicos.

Feijó também disse que não criticou a gestão governador Germano Rigotto na palestra. O empresário afirmou que apenas apresentou dados sobre o governo.

– Não fiz críticas ao governador Rigotto. O que fiz foi mostrar gráficos que mostram que o Estado tem crescido menos do que a média brasileira. Eu simplesmente trabalhei com dados e números – disse Feijó…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do ClicRBS na internet, no endereço http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&tab=00002&newsID=a1355330.htm&subTab=235.

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