Análise. Audiência com Temer é sinal de Lula para o PMDB. Como um todo, e não parte dele
Na mesma linha do que pensa Franklin Martins (leia nota imediatamente anterior), mas focando especificamente no papel que o PMDB deve desempenhar no novo governo, pelo menos no que depender da vontade que tem sido explicitada pelo Presidente Lula, escreve o analista Carlos Lopes.
Objetivamente se trata de entender que quem vai perder espaço é o PT. E quem vai ganhar é o PMDB – que poderá ser até maior que os petistas, no próximo governo. Mas tooodo o PMDB, e não apenas os que são lulistas desde criancinha, como Renan Calheiros e José Sarney. Confira:
Lula quer PMDB mais forte que o PT no próximo governo
O PMDB será mais poderoso que o PT no próximo governo. Lula já avisou seu partido que terá que abrir espaço para o pMDB e demais partido da sua base. O PT se conformou sem protestos. Afinal, o partido mais atrapalhou do que ajudou a reeleição. Os “aloprados” com a operação de compra do dossiê foi um desastre. Lula está seguro que se elegeu por conta própria, e o PT concorda.
Na segunda-feira Lula dará mais um passo importante para ampliar seu apoio dentro do PMDB. Vei receber o presidente do PMDB, Michel Temer. Não é que Temer tenha o poder da unificação, mas é o presidente do partido e não é da linha governista do partido. Michel é da ala tucana do PMDB.
A posição de independência em relação ao governo, que conservaram nos últimos anos, torna Michel Temer e seus pares claramente minoritários no partido. Sem forças para conduzir uma negociação partidária com vistas ao segundo mandato, ou mesmo para ver contempladas algumas regras de relacionamento com o Executivo, Temer criticou a forma como o partido vinha conversando com Lula, deixando aberta a possibilidade de se manter independente. Sentiu-se fritado pelos lulistas e fez a provocação…
SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.
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