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Coalizão. PT ouve Lula e aprova proposta para o 2º mandato. Mas, e tinha outra alternativa?

Acabou nesse domingo a reunião do Diretório Nacional do PT, em São Paulo. A maior atração do encontro foi a presença do presidente de honra da agremiação, e Presidente reeleito do País, Luiz Inácio Lula da Silva, que compareceu no sábado.

Aos petistas, Lula pediu (leia notícia que postei ainda na madrugada deste domingo) que fosse o PT resgatado. As palavras não foram exatamente estas mas, objetivamente, significaram a reivindicação para que a sigla retomasse o caminho ético – uma, na prática, confissão de que não foi assim, nos primeiros quatro anos de mandato.

Também garantiu espaço ao partido no novo governo (e poderia ser diferente?), ao mesmo tempo em que solicitou fosse aprovada a proposta de um governo de coalizão. Basicamente, isso significa, olha o paradoxo, ceder mais e mais espaço ao novo (e grandão) parceiro na gestão do País, o PMDB. Quem vai perder? Claramente, o PT. Ou não?

A pergunta é: os petistas teriam condições de rejeitar a proposta do seu mais ilustre militante? Obviamente, pensar que poderia ser diferente era uma quimera. E não foi. O PT fechou com Lula, e aceitará o que ele decidir. E ponto.

Confira a cobertura do encontro petista, feita pelo “G1”, o portal de notícias das organizações Globo e que, presumo, são a base do que os jornais estão publicando nas suas edições desta segunda-feira. O relato que reproduzo a seguir é do repórter do G1 em São Paulo, Roney Domingos. Confira:

”PT ANTECIPA CONGRESSO NACIONAL E APROVA GOVERNO DE COALIZÃO
Em São Paulo, diretório nacional marca para julho de 2007 congresso que vai definir rumos do partido e aprova coalização com PMDB

O PT aprovou neste domingo (26), na reunião do diretório nacional em São Paulo, a antecipação do 3º Congresso Nacional do partido, nos dias 6, 7 e 8 de julho de 2007 no Distrito Federal. Inicialmente, o congresso estava marcado para o final de 2007.

A antecipação vinha sendo cogitada desde o surgimento de denúncias de corrupção envolvendo líderes petistas. Entre os que defendiam a antecipação estavam o governador eleito da Bahia, Jaques Wagner, e o de Sergipe, Marcelo Deda.

O evento será realizado para discutir as perspectivas petistas para o futuro do Brasil, o socialismo petista e o modo de funcionamento do partido nos próximos anos. Além do debate interno, o documento convocatório do 3º Congresso prevê o “diálogo com os partidos aliados, com os movimentos sociais e com a intelectualidade crítica.”

Os dois primeiros congressos do PT foram realizados em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, em 1991, e em Belo Horizonte (MG), em 1999.

Coalizão

O “diálogo com os partidos aliados” foi outro tema contemplado na reunião do diretório nacional. Na prática, significa a aliança com o PMDB e a cessão de espaço político para aliados no governo.

No sábado à noite, o PT aprovou uma resolução em defende “um governo de coalizão programática expresso na reunião das forças que construíram o caminho da vitória e todos aqueles que estejam de acordo com o programa de transformações econômicas, sociais e políticas defendido durante a campanha eleitoral e com a continuidade no avanço do combate à corrupção”.

A resolução condena, no entanto, a “distribuição fisiológica de cargos” para que seja feita a coalizão. O texto afirma ainda que a oposição “tentou impor ao governo uma pauta política, que foi derrotada nas eleições, assim como influenciar a composição do governo”.

O texto atende ao interesse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem defendido a obtenção de uma ampla maioria no Congresso. O presidente nacional do PT,…”


SE DESEJAR ler a íntegra desta notícia, e outras informações sobre o encontro petista, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1364231-5601-3291,00.html.

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