Diárias. E se fosse numa empresa privada?
Daqui a pouco, na Câmara de Vereadores de Santa Maria, começa mais uma sessão ordinária. De grande destaque na pauta, há a votação do projeto do vereador do PT, Vilmar Galvão, que regula a concessão e o pagamento de diárias no Legislativo.
Segundo reportagem de hoje, no Diário de Santa Maria, dos 12 edis ouvidos pelo jornal, apenas três se dispõem a votar a favor. Há quatro que ainda não se decidiram e cinco que são contrários. Os outros dois parlamentares não foram encontrados para dar a sua opinião.
Diante dessa situação, talvez seja interessante aos parlamentares prestar atenção no e-mail que recebi há alguns minutos, de um profissional da iniciativa privada. Vou reproduzir na íntegra o que ele escreve. Seu nome está protegido pelas iniciais – sei que ele não se importaria de divulgar a identidade, mas como não consegui encontrá-lo, prefiro não divulgar. Mas vale a pena ler. Confira:
“Prezado Claudemir, boa tarde!
Lendo os jornais de Sta Maria, deparei-me com uma notícia sobre a proposta do vereador Vilmar Galvão, que corta gastos com diárias dos Vereadores e Servidores da Câmara Municipal.
Achei a proposta do ilustre Edil muito alta. Lendo abaixo da notícia fiquei estarrecido como funciona atualmente as diárias dos vereadores de Sta Maria: R$ 172,44 de diária para um vereador gastar dentro do Estado e R$ 258,66 fora do Estado e para os Servidores mais alta ainda, não precisam apresentar notas de despesas (uma nota é suficiente) e não fazem relatórios de suas despesas.
Queria ver como estes vereadores se portariam trabalhando em uma empresa privada. Vou te dar um exemplo aqui da minha empresa: liberamos 10,00 para almoço e 10,00 para janta E COME-SE MUITO BEM, mais 45,00 a 50,00 para pernoite E DORME-SE MUITO BEM. É tirada nota fiscal de todas as refeições e pernoites, bem como é feito um relatório diário com data da saída e chegada do destino e as despesas com data e nominal à Empresa.
Com o dinheiro Público é bem mais fácil, não acha?
Um grande abraço!
E.B.
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: E precisa?
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