Santa Maria

PLEBISUL. Movimento separatistas realiza plebiscito neste sábado (7). Em Santa Maria, são nove urnas

Locais das urnas em Santa Maria divulgados pelo movimento separatista “O Sul é o Meu País”. Imagem Divulgação

Por Maiquel Rosauro

O movimento separatista “O Sul é o Meu País” realiza um plebiscito informal neste sábado (7) com 3.043 urnas em 963 municípios dos três estados do Sul do país. Em Santa Maria, nove urnas estão disponíveis (confira na imagem acima os locais de votação).

No Plebisul, como é chamado o plebiscito, o eleitor deve responder “sim” ou “não” para a pergunta “Você quer que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?”.

Ano passado, 95,3% dos 617 mil pessoas que foram às urnas votaram “sim”. Cerca de 35 mil pessoas auxiliam na eleição que terá um custo de R$ 36 mil ao “O Sul é o Meu País”.

Os eleitores também são convidados a assinar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que visa levar para as assembleias dos três Estados a proposta de um plebiscito oficial junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dedo pintado
Para votar, não é preciso se identificar. Para garantir que a pessoa não votará uma segunda vez, o dedo indicador da mão direita do eleitor será pintado com uma tinta azul, o que segundo os organizadores some em menos de 24 horas.

Para mais informações sobre o movimento separatista, clique AQUI.

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13 Comentários

  1. Se eu fosse presidente desse país jogaria o Mercosul fora e tentaria “anexar” o Uruguai e o Chile ao Brasil, formando um novo Brasil. O resto é resto. Que se virem. È mais encrenca que benefícios. Não vale a pena. A Argentina tem um sério problema cultural: ideologias muito radicais arcaicas para atrapalhar. Que tenha o destino que se mereça.

  2. A saída da Inglaterra, opa, essa sim abalou as bases da Europa. Mas a Europa não tem escolha, ou tenta se manter unida ou vai parar no tempo. É muito mais racional pensar e agir como bloco juntando recursos comuns para crescerem, darem um norte desenvolvimentista entre vários países, do que cada país fazer “pingadinhos” de investimentos desenvolvimentistas por conta. O mundo já é global. Já naturalmente funciona por relações comerciais entre grandes blocos. Quem não funciona em grandes blocos vai comer poeira. Que Catalunha se separe, vão comer o pão que o diabo amassou, bem feito. Mas a Espanha está certa quando dá um tranco. Aqui tínhamos de dar um tranco nas vilas que querem se separar e nos Estados que querem isso também. As separações têm seus motivos, mas são míopes frente às consequências dentro de um contexto maior (o da realidade).

  3. Então se os três Estados do Sul querem se separar para sobreviver, ok, mas vamos andar para trás em relação a hoje e andar de chinelinha Havaiana, é mais barato que sapatos, mas se queremos ser padrão Estados Unidos, babaus. Não tem como fazer escala.
    Os Estados Unidos separados, não são ninguém. Europa separada, hoje, não é ninguém. Colocaram bilhões na Grécia, que mesmo não sendo uma Inglaterra, era na época uma carta que acharam que saindo fora poderia desmanchar todo o “castelo” chamado Europa. Erraram. Naquele caso era um país já quebrado, não faria diferença nenhuma para a Europa a saída da Grécia, mas era uma questão psicológica mantê-la para que a coisa não desandasse.

  4. O caso dos municípios se separando é “micro”. O caso de Estados se separando é “macro”. Sem erro, dá bem para extrapolar as consequências do caso dos Estados se separarem, analisando o que aconteceu com os municípios. É apenas uma questão de escala. Regra de três. Municípios estão para Estado, assim como Estados estão para um país. Até um certo tamanho, o menor separado sobrevive aos trancos e barrancos (mas não cresce) em função das demandas dos tempos modernos das pessoas que moram neles. Imaginem cada município precisando de uma aparelho de ressonância magnética e juízes. Hoje os juízes precisam se descolar para esses “municípios-vilas”, e mesmo com teto, ganham adicionais para isso. È uma fortuna mensal o que custa para o Estado esses deslocamentos. Não tem sentido.

  5. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. E vice-versa. Este negócio de emancipar distrito para “melhorar” é conversa mole. Existem exemplos bem próximos, mas não vem ao caso.
    Na hipótese remotíssima de separação não teríamos que sustentar os 20 mil funcionários do Congresso por exemplo, o que já seria um ganho.
    Mas não é caso de tanto de tanto barulho, nem os caras se levam muito a sério. Capital em Lages e moeda o “pila”?

  6. Rio Grande do Sul. Exemplo típico do péssimo resultado da enxurrada de emancipação de vilas e distritos em municípios. “Dividir para melhorar”. Realidade: só piorou. Lembram? Éramos aproximadamente 200 municípios, em pouco tempo viraram mais de 400. Vilas de 2000 pessoas viraram municípios. Precisa ter prefeito, vereadores, funcionários públicos, burocracia, recolher impostos, etc, etc…. Mas estão aí desde o começo da existência “de pires na mão” porque não recolhem o suficiente para se manter. Obviamente reclamam dos Estados e do Governo Federal, mas na prática não quiseram emancipação para serem “donos dos próprios narizes”? Não funcionou. Muitos não conseguem comprar nem ao menos uma retroescavadeira porque nunca há verbas suficientes para todas as demandas de um verdadeiro município. Aconteceu empobrecimento geral.

  7. Óbvio que a grande massa não está muito interessada nos “detalhes”, óbvio que tem gente só interessada na “gauchada”. Mas se tem gente achando que o problema do pacto federativo vai se resolver só com saliva, mimimi de advogado e ações judiciais, bem, é mais “loco” que este povo aí.

  8. Maioria das pessoas, por exemplo, acha que o problema da Grécia foram os credores. Se tivesse saído da zona do euro teria resolvido os problemas de maneira bem menos traumática. Só que o problema seria a derrocada da idéia “Estados Unidos da Europa”. Muito ruim para as diversas burocracias, principalmente o parlamento europeu em Bruxelas.
    Caso brasileiro não é diferente. É questão que nunca foi bem resolvida: federalismo-estado unitário. Grana que vai para BSB e ninguém sabe onde vai parar. Europa? Dinheiro sai da Catalunha e vai para Madrid para “ajudar no desenvolvimento “. Madrid se desenvolve e o dinheiro continua saindo da província autônoma. Óbvio que os catalões sabem que em breve entrarão em decadência, perderão competitividade.

  9. Consulta já recebeu apoio do movimento semelhante que existe em São Paulo e do movimento semelhante que existe no nordeste. Pessoal que sonha com um mundo unido tendo a assembléia geral da ONU como um grande parlamento planetário (mídia incluída)tenta folclorizar qualquer tipo de movimento separatista. Vide Catalunha (presidente da comunidade é de um partido liberal, diga-se de passagem), onde também já previram a derrocada econômico do improvável futuro país (contribui com perto de 20% do PIB espanhol). Mídia e jornalistas estão tabalhando com afinco no intuito de perder a pequena credibilidade que ainda resta. Acham que ninguém notou que manipulam o relato dos fatos para trabalhar a favor da própria ideologia, qualquer que seja a mesma.

  10. PIor. quem serão as lideranças políticas que poderão comandar esse “país”? Esses que estão encabeçando o movimento? Não. As mesmas de hoje via os partidos já existentes. Populistas, “dinossáuricas”, que têm sido incompetentes para consertar as contas públicas há décadas, não consegue modernizar o Estado, privilegiam uma visão estadista arcaica, que não funciona. Nasceríamos como país num fundo do poço liderados por pessoas com lamparinas nas mãos. Os líderes desse movimento não percebem nem isso?

  11. Está aí mais uma grande tolice irresponsával. Com a separação já nasceríamos com uma dívida externa fantástica, devendo para o Brasil. Quem vai pagar a Previdência dos aposentados daqui? O Brasil? k k k … A turma dos funcionários públicos federais vai ficar chupando o dedo. As grandes empresas todas irão para São Paulo (Brasil) e as cabeças pensantes, idem. Viveremos de plantar arroz, soja e de criar boizinho no pasto? Fala sério. Não tem viva alma que vota no “Sim” que faça uma mínima análise realista das (péssimas) consequências dessa separação. Somos totalmente dependentes de tudo (de medicamentos a computadores, de material elétrico a antenas parabólicas, de aparelhos de ressonância a material odontológico). Vamos precisar importar praticamente tudo. E vamos pagar com o quê? Com carne de boizinho?

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