Novo governo. Antes do ministério, Lula quer saber com quem poderá contar, meeeesmo!

Não deixa de fazer sentido: por que Luiz Inácio Lula da Silva escolheria seu ministério sem saber com quem pode contar efetivamente no Congresso Nacional? O que não sei é como fará isso, se os titulares do primeiro escalão devem, segundo todos os indícios, ser anunciados ainda antes do Natal.

Se bem que andei lendo que o Presidente teria falado em continuar com todos os atuais integrantes do Ministério até 1º de fevereiro. Isso tem o cheio de ameaça. Afinal, essa é a data na qual serão eleitos os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado – funções também vitais na montagem da proposta lulista para o segundo mandato.

Dizer que vai esperar, e vai ouvir toda a base aliada antes de qualquer nomeação, faz todo o sentido, nesse momento. Aliás, a propósito dessa história de “ouvir” os partidos, vale a pena ler o que escreve o repórter Ricardo Taffner, no portal especializado “Congresso em Foco”:

’Lula quer definir base aliada antes de ministérios

O presidente Lula quer discutir a formação da base aliada antes de escolher os ministros do seu segundo mandato. Na próxima semana, Lula se reunirá com os partidos para conversar sobre a união das bancadas no Congresso e a participação de cada grupo no governo. Antes de decidir sobre os nomes do primeiro escalão, o presidente quer ver finalizada a negociação do governo de coalizão e a conclusão do novo pacote fiscal.

Lula se reuniu, sexta-feira, no Palácio do Planalto, com o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP). No encontro, o presidente disse que poderá deixar as definições do quadro político para o primeiro trimestre do próximo ano. “Cada partido vai ter um desejo e uma demanda. A representação dos partidos no governo vai ter como referência o tamanho das bancadas no Congresso”, disse Tarso.

Na próxima quarta-feira, (depois de amanhã) Lula deve se reunir com o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), para tentar uma aproximação com a ala oposicionista do partido. O presidente também se reunirá com líderes do PDT e PV. Segundo Tarso, até o momento, apenas o PT, PCdoB e PSB se mostraram dispostos a uma união. Os petistas ainda esperam as decisões do…”

SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do “Congresso em Foco”, no endereço http://www.congressoemfoco.com.br/default.aspx.