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Yeda e Lula. Contradição ou não, PMDB gaúcho tende a fechar com os dois. Aqui e lá

O senador Pedro Simon, presidente do PMDB gaúcho, entrevistado por Lasier Martins e Rosane de Oliveira, na rádio Gaúcha (em Santa Maria, a CDN), deixou claro na tarde desta quarta-feira que é perfeitamente possível apoiar institucionalmente o governo de Luiz Inácio Lula da Silva – posição diferente da ostentada no primeiro mandato do petista, pela seção do RS do partido.

Ao mesmo tempo, Simon se preparava para, no mesmo dia, encontrar-se com Yeda Crusius, do PSDB, a governadora eleita do Rio Grande do Sul e oposição a Lula. Se bem que, em caráter político-pessoal, o veterano senador também disse que apoiaria um eventual governo de Olívio Dutra, se o petista vencesse em 29 de outubro.

Essa situação, de aparente contradição, aliada ao fato de o PMDB estar vivendo, muito provavelmente, uma disputa interna de grandes proporções agora em dezembro, em torno da nova direção partidária no Rio Grande, está provocando opiniões as mais diversas entre os analistas. Aliás, em se tratando de direção peemedebista, que ninguém duvide, é perfeitamente possível que Alceu Moreira, o candidato do grupo de Eliseu Padilha, tenha concorrente no confronto para presidir a sigla. E há três nomes cotados para o duelo. Um deles o santa-mariense Cezar Schirmer. Bem, pelo menos é o que se lê em nota da revista eletrônica VideVersus, que reproduz bastidores de uma reunião acontecida há poucos dias, no Palácio Piratini:

”Já é certo mesmo, PMDB gaúcho fará parte do governo Yeda e também do governo Lula

O PMDB do Rio Grande do Sul está se tornando no verdadeiro espanto da história política moderna do Estado. Vai conseguir realizar a proeza de participar do governo de Yeda Crusius, do PSDB, no Rio Grande do Sul, e também do governo Lula, do PT, em Brasília. Isto é uma situação totalmente definida. Em um almoço nesta sexta-feira, realizado na ala residencial do Palácio Piratini, em Porto Alegre, o PMDB reuniu alguns dos seus principais nomes para decidir o destino imediato da seção gaúcha do partido.

Estiveram na reunião o governo Germano Rigotto, o senador Pedro Simon (presidente regional do PMDB), o deputado federal Eliseu Padilha, e os deputados estaduais Luiz Fernando Zacchia, presidente da Assembléia Legislativa e do diretório municipal (Porto Alegre) do partido, e Márcio Biolchi.

Nessa reunião, com toda a clareza, e sem rodeios, o deputado federal Eliseu Padilha voltou a reclamar o seu direito de ocupar a presidência regional do partido. Ele reivindica que sua corrente coloque o deputado estadual Alceu Moreira como presidente do PMDB. Padilha também não vacila quanto à participação do partido no governo de Yeda Crusius. O governador Rigotto acha que o partido deveria ficar fora do próximo governo estadual, mas também sabe que sua posição será amplamente minoritária no PMDB.

Os deputados reivindicam que os postos do PMDB no governo sejam preenchidos por eles próprios, ou por quem indicarem. O senador Pedro Simon defende uma solução de consenso para a presidência do partido, mas sua tarefa é inglória. O PMDB tem menos de 20 dias para decidir sobre a escolha de sua nova direção. São necessários oito dias antes da convenção (marcada para o dia 14 de dezembro) para registrar uma chapa. Outros dez dias são necessários para montar a chapa. Portanto, sobram menos de 20 dias para a decisão. Um coisa é certa: definido que o grupo de Eliseu Padilha não abre mão de…”


SE DESEJAR ler a íntegra da nota, pode fazê-lo acessando o endereço da revista eletrônica “VideVersus, no endereço http://www.videversus.com.br/index.asp?SECAO=76&SUBSECAO=0&EDITORIA=3380.

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