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Deputados. 2007 entra sem definição sobre presidência da Câmara. Planalto não vê riscos

Li neste sábado que na próxima semana, logo após ser empossado para o segundo mandato, e talvez ainda antes de viajar para um período curto de férias, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, conversará com os dois principais pretendentes à presidência da Câmara dos Deputados: o atual titular do cargo, o comunista do B Aldo Rebelo, e o petista Arlindo Chinaglia.

Há fundados temores entre os governistas que essa disputa tem tudo para dar problema. Inclusive temem a possibilidade de surgir do nada, tal qual Severino Cavalcanti (quem já esqueceu daquele rapaz?) um outro pernambucano, o pefelista Inocêncio de Oliveira. Pois é, pois é.

Em todo caso, no Palácio do Planalto, como conta Franklin Martins, comentarista da TV Bandeirantes, parecem não acreditar na hipótese de uma disputa. No entanto, o próprio Martins aponta alguns riscos para o governo, que talvez não tenham sido percebidos. Confira:

”Aldo e Chinaglia: Planalto não crê em disputa

O deputado Aldo Rebelo, do PCdoB, garantiu ontem (quinta-feira) a seus apoiadores que irá até o fim na disputa pela presidência da Câmara. Já o deputado Arlindo Chinaglia, do PT, está convencido de que é o candidato mais forte ao cargo e de que seu nome se imporá naturalmente nas próximas duas semanas. À primeira vista, Aldo e Chinaglia estão irremovíveis, mas, no Palácio do Planalto, a avaliação é de que o jogo ainda está verde. “Mas uma coisa é certa: a base governista não terá dois candidatos na Câmara”, disse-me hoje pela manhã um dos mais próximos colaboradores de Lula.

Pelo menos nessa fase inicial, o presidente está procurando manter alguma distância da disputa. Ele considera que tanto as aspirações de Aldo como de Chinaglia são legítimas. O primeiro é o presidente da Câmara e tem grande trânsito na casa, inclusive na oposição, sendo normal que apresente seu nome para um novo mandato. Quanto a Chinaglia, não só foi indicado pela segunda maior bancada da Câmara, a do PT, com tem o apoio da primeira, a do PMDB. Tem mérito e bala na agulha para postular a posição.

Lula gostaria que ambos já tivessem chegado a um entendimento, mas não pretende forçar um acordo, intervindo pessoalmente no processo – pelo menos num primeiro momento. Considera que cabe aos partidos da base governista a responsabilidade de buscar uma posição comum nessa questão crucial. Nos últimos dias, tem reiterado a vários ministros e dirigentes partidários sua opinião de que as eleições das presidências da Câmara e do Senado são o primeiro teste do chamado governo de coalizão. Se não houver entendimento nessas batalhas decisivas, a coalizão terá sido reprovada antes mesmo de vir ao mundo.

Não é à toa que Lula, lá com seus botões, trabalha cada vez mais com a hipótese de só anunciar o novo ministério em fevereiro, após a renovação do comando das duas casas do Congresso. Gato escaldado tem medo até de água fria. O presidente quer saber com quem conta realmente, na hora de dar a largada no seu novo mandato…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo de Franklin Martins, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://www.franklinmartins.com.br/post.php?titulo=aldo-e-chinaglia-planalto-nao-cre-em-disputa.

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