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Memória. Política perde Antoninho Costa, o que mais tempo presidiu a Câmara de Vereadores

Antonio Sineide Costa foi sepultado no final da tarde de ontem e deixou uma lacuna importante na política santa-mariense. Sua carreira começou no final dos anos 60, como suplente de vereador e chefe de Gabinete da Prefeitura. Na Câmara, já como titular, desde 1972, só saiu 18 anos depois, tendo sido sucessivamente reeleito pelo voto popular.

Aliás, Costa, ou o “Antoninho”, como era mais conhecido, deixa uma marca difícil de ser batida: nos tempos modernos, ao menos, foi quem mais presidiu o parlamento municipal. É responsável, inclusive, nessa condição, pelas maiores obras de ampliação da sede do Legislativo, na rua Vale Machado.

Com a emoção evidente de seus contemporâneos na política, inclusive os adversários aos quais respeitava e por eles era respeitado, Antoninho teve o corpo velado no plenário do Legislativo. Acompanhe, a seguir, a reportagem acerca da morte dele e os detalhes do velório e do enterro, publicada pela edição deste final de semana de A Razão:

”Cidade perde um de seus
vereadores mais populares

Antônio Sineide Costa, o Antoninho, morreu na madrugada de sexta-feira aos 63 anos de idade

Santa Maria perdeu na madrugada desta sexta-feira um de seus políticos mais populares. Por volta das 02h morreu no Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo o ex-vereador Antônio Sineide Costa, popularmente conhecido como Antoninho. Filiado ao PDT, Antoninho começou uma longa carreira política em 1968, quando se candidatou a vereador e ficou na suplência, assumindo a chefia de Gabinete do então prefeito Osvaldo Nascimento da Silva (MDB).

Em 1972, Antoninho conquistava o primeiro dos seus seis mandatos, ficando praticamente três décadas no Legislativo, de onde saiu nas eleições de 2000, quando não conseguiu a reeleição. No período em que esteve no Legislativo, presidiu a Casa em quatro oportunidades.

Sua principal característica, dizem os amigos e companheiros de mandato, era a lealdade. Já a principal habilidade de Antoninho na política era a articulação. Desde que ingressou na Câmara todas as eleições para a Mesa Diretora tiveram a sua influência direta.

Durante o velório, familiares, amigos, ex-vereadores, bem como políticos do PDT e de outros partidos prestaram as últimas homenagens a Antoninho. Um dos ex-colegas mais emocionados era Erony Paniz, que foi parlamentar com Antoninho na época em que vereador não recebia salário. Ao discursar logo após a Missa de Encomendação, rezada pelo padre Francisco Bianchin (Padre Xiko), Paniz não escondeu as lágrimas.

O carinho dos eleitores e amigos também esteve presente. Luiz Eduardo Duarte levou um santinho com o número de candidato. A fidelidade ao político pedetista foi passada de pai para filho. O documento foi entregue à família de Antoninho. Ivori Behr Braga, 73 anos, era um dos mais abatidos. Eleitor de Antoninho desde a primeira eleição, sempre votou nele. O irmão de Antoninho, Robson da Costa, lembra que além da família, o ex-vereador tinha outra duas paixões: o Internacional de Santa Maria e o PDT. “Ele amava o Coloradinho e o PDT”, lembrou Robson.

Antoninho estava internado no Hospital de Caridade havia uma semana, segundo o irmão Robson da Costa, ex-colunista social de A Razão. Na madrugada de sexta-feira, o ex-vereador, que sofria de problemas cardíacos, teve uma parada respiratória. O corpo…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde as primeiras horas da manhã deste sábado.

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