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Mirando longe. Lula, acredite, também pensa na eleição de 2010. Ou será na de 2014?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá 65 anos em 2010. Isso é tanto ou mais relevante quanto o fato de ter 69 em 2014. Deu pra perceber a sutileza? Ou não fui tããão sutil assim? É, não fui. Nem sei se consigo.

O fato é que o governo de coalizão, que tem como protagonistas o PT e o PMDB, faz parte de um jogo que pelo menos Lula está jogando. E que tem tudo a ver com, por exemplo, criar uma alternativa aos únicos nomes citados hoje como presidenciáveis dentro de quatro anos e que, não por acaso, são todos do PSDB. Exatamente o mesmo partido tucano que, com Geraldo Alckmin, acaba de levar uma sova nas urnas.

Quem fala, e escreve, com muita propriedade dos movimentos de Lula em direção ao futuro, e que implicam em ações no presente, é o jornalista Kennedy Alencar, colunista da Folha Online, o braço de internet do jornal Folha de São Paulo. Acompanhe o que ele está publicando:

”Lula articula contra Serra e Aécio

“Vocês vão ficar parados esperando que o Serra e o Aécio decidam qual dos dois será o presidente em 2010?.” Num misto de provocação e ironia, essa pergunta foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a petistas e peemedebistas com os quais se reuniu nas últimas duas semanas.

Lula não está empenhado apenas em viabilizar uma coalizão governamental entre PT e PMDB. Quer criar uma alternativa de poder ao PSDB pensando longe. Como não poderá ser candidato em 2010, avalia que precisa desde já fazer florescer no seu campo político uma expectativa de poder real para daqui a quatro anos, quando ele deixar a Presidência.

Nesse contexto, começa a alinhavar o que seria uma grande coligação eleitoral para a sucessão de 2010. Sua intenção é formar uma aliança formal com três legendas centrais: PT, PMDB e PSB. Outros partidos poderiam se integrar ao plano, mas esses três seriam a base de sua coalizão governamental e o eixo de uma forte coligação para se opor aos tucanos na próxima disputa presidencial.

As eleições de 2006 fizeram surgir no PT um novo presidenciável: Jaques Wagner, governador eleito da Bahia. Wagner terá o mais importante Estado sob comando do PT, num momento em que a forte seção paulista do partido está em crise.

A ex-prefeita Marta Suplicy é a única liderança paulista que sobrou com força após as crises do mensalão e do dossiegate. No entanto, lida em território tucano contra um poderoso José Serra, governador eleito de São Paulo. Marta não terá vida fácil. E Wagner, além de político habilidoso, é amigo do peito de Lula.

Nomes do PMDB e do PSB, respectivamente o ex-presidente do STF Nelson Jobim e deputado federal eleito Ciro Gomes (CE), também são aventados como possíveis candidatos a presidente da coligação que Lula já costura nos…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, e outros textos sobre o assunto, pode fazê-lo acessando a página de “Brasil” do portal da Folha Online, no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/brasiliaonline/ult2307u130.shtml

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