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Primeiro-marido. Que papel terá Carlos Crusius, no governo de Yeda, que inicia em janeiro

Um sujeito sempre presente. Não apenas porque marido, senão que, junto com não mais que duas ou três pessoas, esteve na linha de frente da campanha eleitoral, antes, e no período de transição, depois.

O que não se sabe, agora, é o papel que desempenhará durante o governo. É para ver o antes e o agora, mas especialmente para tentar projetar o depois, que torna-se muito interessante um perfil de Carlos Crusius, o marido de Yeda, que o jornal Zero Hora está publicando neste domingo. Quem assina o texto é o repórter Marcelo Fleury. Acompanhe:

”Este homem vai ajudar a governar o Estado
O marido de Yeda

Bastam cinco minutos de conversa para o marido da governadora eleita convencer quem esteja disposto a ouvi-lo de que a montagem do secretariado de Yeda Crusius tem a ver com a existência de Deus e com o guarda-chuva que você decide levar ao sair de casa num dia nublado. Como? Bom, primeiro é preciso convencê-lo a falar.

Para isso, não adianta provocar Carlos Crusius, economista como a mulher, com questões envolvendo sua participação no futuro governo. – Sou irrelevante. Totalmente desimportante – ele responderá.

Desde a eleição de Yeda, o marido que foi motorista, fotógrafo e coordenador na campanha tenta se dissociar das principais decisões da mulher com três frases decoradas e exaustivamente repetidas:

– Um político por família basta. – Marido não tem que falar. E a mais reveladora: – Quem manda é ela.

Sobre sua suposta contratação como consultor – com dinheiro público -, também não admite nem nega. Mas diz: – Se alguém me contratar, aí eu vou lá e dou minha opinião, mas como marido da governadora eu não falo sobre o governo.

Para alguns aliados políticos, porém, não é exatamente assim. Eles garantem que, apesar de centralizar a transição – alijando do processo até integrantes de seu partido, o PSDB -, a governadora eleita compartilha suas decisões com duas pessoas de confiança: Crusius e o futuro secretário da Fazenda, Aod Cunha.

Nenhum dos três admite, mas Aod fala com entusiasmo sobre sua relação com o casal: – Fui ex-aluno dela e conheci mesmo ele a partir de janeiro. Aliás, tive uma convivência muito mais intensa com ele do que com ela durante a campanha. Eram quase 24 horas por dia. E toda vez que a gente tinha uma dificuldade maior, um acirramento de ânimos, Crusius ajudava a acalmar, botar mais racionalidade na discussão. É uma habilidade natural dele.

A capacidade de conciliação do marido da governadora – como Crusius prefere ser chamado, em vez de primeiro-cavalheiro ou primeiro-marido – é comum nas declarações de quem o conhece. Há divergências, porém, quanto ao seu temperamento. O vice-governador Antonio Hohlfeldt, por exemplo, é um dos que atribui a Crusius a fama de brincalhão com a qual muitos não concordam. – Ele é extremamente extrovertido, simpático, alegre. É um gozador – afirma o ex-colega de partido (o vice-governador trocou o PSDB pelo PMDB).

Já quem o acompanhou de perto durante a campanha lembra mais dele como um sujeito sisudo, pouco disposto a manter por muito tempo conversas que não fossem práticas. É essa a característica que se manifesta a quem se aproxima para saber dele o papel que terá no governo da mulher, a quem se refere apenas como “governadora”…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/.

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