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Se ele diz… Feijó diz que não foi consultado sobre secretariado, mas tenta ser diplomático

Até as pedras sabem que o vice-governador eleito, o empresário pefelista Paulo Feijó, não tem papas na língua. É autêntico e direto. Não esconde suas opiniões. O que pode ser uma virtude – desde que o sujeito não seja político profissional.

Por conta de suas opiniões, no período eleitoral, provocou “problemas” para a coligação liderada pela tucana Yeda Crusius. Nada, porém, que impedisse a vitória, embora tenham sido evidentes os constrangimentos provocados, por exemplo, por suas posições privatistas.

Consumada a vitória, Feijó foi simplesmente deixado de lado nas articulações para a formação do governo. Há quem diga – ouvi uma fonte confiável e próxima ao Palácio Piratini, na noite desta quarta-feira – que sobrará ao vice “uma meia dúzia de CCs no Palacinho (local de trabalho do vice-governador) e olhe lá”.

Mais: o próprio Feijó afirmou, na reunião almoço de que participou ontem, na Federasul, não ter sido consultado sobre o Secretariado. Mas, cá entre nós, até que foi diplomático, embora não tenha essa qualidade (para a política, deixemos claro) no DNA. Você pode conferir o que o vice-governador falou, lendo a reportagem da jornalista Sanra Hahn, da sucursal porto-alegrense da Agência Estado, o braço de internet do jornal O Estado de São Paulo. A seguir:

”Vice nega relação estremecida com Yeda no RS
Porém, Paulo Feijó considerou que relação poderia ser de “mais integração”

O vice-governador eleito do Rio Grande do Sul, Paulo Afonso Feijó (PFL), negou nesta quarta-feira rumores de que sua relação com a futura governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB), estaria estremecida, mas considerou que poderia ser de “mais integração”. “A imprensa tem a percepção de que existe rompimento entre o vice e a governadora”, declarou, ao negar qualquer mudança em sua relação com a tucana.

Feijó disse, no entanto, que não foi consultado sobre nenhum nome do primeiro escalão e atribuiu isso ao fato de o presidente de seu partido, Onyx Lorenzoni, ser o interlocutor designado para essa função no PFL.

“Não pediram minha posição sobre nenhum secretário até o momento”, constatou. “O presidente do partido tem sido ouvido”, acrescentou. Em palestra na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Estado (Federasul), Feijó defendeu o aumento do orçamento para segurança, como forma de aplicar recursos nas áreas consideradas prioritárias pela população.

Ele também abordou o baixo crescimento do Estado, criticou o aumento de ICMS aplicado em 2005 e 2006 e avaliou que São Paulo é referência em termos de administração pública. “Foi o que melhor fez a lição de casa”, afirmou.

Para o futuro vice-governador gaúcho, que também é empresário, os governos não são referência de gestão. “Os governos, de uma forma geral, são incompetentes e …”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2006/dez/13/333.htm.

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