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Senado. PSDB vê altíssimo risco em embarcar na candidatura pefelista contra Renan Calheiros

Vamos combinar: o que não falta aos tucanos são dilemas. Mas um deles, especificamente, começa a se tornar perigoso para o próprio PSDB, segundo algumas de suas mais importantes lideranças. Afinal, o partido está sendo intimado pelo PFL para apoiar a candidatura de José Agripino Maia à presidência do Senado, em contraposição ao atual presidente, o peemedebista Renan Calheiros

Informa o comentarista Franklin Martins, da TV Bandeirantes, em sua página na internet, que os tucanos se vêem diante de três alternativas. Uma delas é ir atrás do PFL e “seja o que Deus quiser”. Mas a maioria da bancada considera essa hipótese uma “aventura”. Outra seria convencer o aliado pefelista a recuar, mas, pelo menos por enquanto, Agripino estaria intransigente. E a terceira… Bem, a terceira é, digamos, bem tucana: “dar tempo ao tempo”. Tudo para não se chocar com o aliado de até há pouco, permitindo que surgissem obstáculos naturais que fizessem o PFL desistir.

De qualquer sorte, o fundamental, diz Franklin, é que o casamento tucano-pefelista se encontra em crise. E a eleição para o Senado é chave para que se estabeleça uma discussão que pode levá-los, ou não, ao rompimento. Mas não dá mais para adiar esse debate. Confira você mesmo:

”PSDB e PFL terão de discutir sua relação

A decisão do PFL de lançar a candidatura de José Agripino Maia à presidência do Senado está provocando, nos bastidores, um estremecimento nas relações entre pefelistas e tucanos. A avaliação do PSDB é de que o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, que tenta a reeleição, é franco favorito na disputa. Dificilmente Agripino conseguirá viabilizar-se como alternativa real. Trocando em miúdos, o PFL estaria apenas marcando posição.

Até aí não há nada demais, dizem em conversas reservadas importantes senadores do PSDB, para quem o PFL tem todo o direito de seguir o caminho que achar mais conveniente. O problema é que, na prática, ele estaria exigindo que o PSDB embarcasse na mesma canoa que ele. Caso contrário, a aliança dos dois partidos, eixo da oposição ao governo Lula até agora, estaria ameaçada.

Agripino Maia foi explícito em suas declarações: “Se o PSDB entender que sua prioridade é a eleição de um companheiro da oposição para a presidência da Casa, a candidatura está consolidada”. Numa reunião com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, foi mais explícito ainda: se os tucanos não marcharem com Agripino, estarão rompendo o bloco de oposição no Senado.

Publicamente, o PSDB, ainda atordoado, resolveu não bater de frente com o ultimato dado pelo comando do PFL. Mas, o mal estar é muito forte. Para dizer o mínimo, os tucanos estão sentindo-se constrangidos com a situação. Afinal, não foram consultados antes do lançamento de Agripino e agora querem que eles comam um prato feito.

A avaliação é de dificilmente Renan perderá a disputa. Terá o apoio de quase todo o PMDB, do PT e dos partidos de esquerda e da base governista. Como o escrutínio é secreto, provavelmente colherá votos também no PSDB, qualquer que seja a decisão da cúpula do partido. E, como o presidente do Senado já avisou que os partidos que lançarem ou apoiarem candidaturas avulsas, desrespeitando o princípio da proporcionalidade, ficarão sem representação na chapa encabeçada por ele, a candidatura de Agripino é um “tudo ou nada”. Se ele ganhar, a oposição controlará o Senado. Se perder, ficará fora da mesa, alijada das decisões mais importantes do dia-a-dia. Mesmo dentro do PFL, há senadores …”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do jornalista Franklin Martins na internet, no endereço http://www.franklinmartins.com.br/post.php?titulo=psdb-e-pfl-vao-ter-de-discutir-sua-relacao.

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