Observatório. “O centro virou uma esbórnia”

A sem-cerimônia é
a regra. Estacionar
moto é a exceção

Você vai para um lado, tropeça numa lajota (quer dizer, no local onde havia uma), como aconteceu com uma garotinha, para desespero da mãe, perto do meio dia da última quarta-feira. E isso no Calçadão, que recém recebeu uma “escovada”.

Aí, você vai para o outro lado. E, em pleno estacionamento de motocicletas, temos um ponto irregular (?) de moto-táxi. Resultado: os que têm veículo de duas rodas colocam-no em meio aos automóveis, tirando espaço destes e dinheiro da prefeitura (que recebe 16% da arrecadação mensal da concessionária dos parquímetros., além dos 4% do ISS).

Está bem, o colunista está de má vontade. É? Então passa na Praça Saldanha Marinho a partir das 6 da tarde. Cuidado, muuuito cuidado com uma espécie de parada de ônibus (toda branca) exatamente no meio do caminho entre o Banrisul e o viaduto Evandro Behr. Não contente com os espaços públicos (é bom repetir, p-ú-b-l-i-c-o-s), agora os vendedores de churrasquinho, com aquele troço horroroso, tomaram conta do caminho do transeunte.

A propósito: a vigilância sanitária do município serve para alguma coisa, além de ir às empresas (mesmo as que não trabalham com alimentos e similares) para cobrar a taxa anual? Ela vigia o quê?

A coluna pára por aqui. Mas só por uma questão de espaço, e não pela falta de exemplos sobre a esbórnia (e olha que nem se escreveu aqui sobre as barraquinhas aquelas, tão comuns quase semanalmente por ali) em que se transformou o cartão postal do município. Que, por sinal, à noite sequer tem iluminação, estando à disposição dos vândalos e dos bandidos. Podem tomar conta, que o poder público já desistiu.