Para conferir. Pelo menos no discurso, novatos no parlamento pregam rigor com os gastos
Melhor esperar, recomenda a prudência. E, sobretudo, a história mais recente do parlamento brasileiro. No entanto, convenhamos que é bom saber que deputados de primeiro mandato apresentam, antes de assumir, um discurso que se coaduna com o pensamento da sociedade.
Reportagem de Mariana Altavista Romão, do G1, o portal de notícias das organizações Globo, mostra o pensamento de alguns campeões de voto em 1º de outubro. E todos eles, sem exceção, falam em austeridade. Isso vai acontecer, meeeesmo? E voltamos ao início: melhor esperar, no mínimo, metade dos quatro anos da procuração oferecida pela população.
De qualquer forma, não custa nada ler. Inclusive para, os interessados, poder anotar o que eles – inclusive a gaúcha Manuela DÁvila – dizem agora. Confira:
Deputados calouros adotam discurso da austeridade
Estreantes dizem que reformas e gastos com família estão fora dos planos. Também não pretendem contratar os 25 assessores a que têm direito.
“Vou levar uma vida simples, quero diminuir os gastos e trabalhar muito”. O discurso não é de um franciscano nem foi pronunciado exatamente com estas palavras. Mas resume como alguns dos deputados novatos eleitos para a próxima legislatura pretendem levar a vida em Brasília.
A imagem negativa da Câmara, em razão dos escândalos de corrupção e da tentativa dos parlamentares de aumentar em 91% os próprios salários, também é usada para justificar os declarados hábitos modestos dos “calouros”.
Dentre sete ouvidos pelo G1, todos pregam uma rotina sem muitos gastos, dispensam o direito de usar integralmente a cota de 25 assessores e negam a intenção de reformar gabinetes e apartamentos funcionais.
“A crise pela qual o Congresso passou em 2006 só torna a minha responsabilidade em mostrar trabalho muito maior”, disse o deputado eleito Fernando Bezerra (PSB-PE), de 22 anos, irmão e sobrinho dos ex-deputados Clementino Coelho e Osvaldo Coelho.
Gastos reduzidos
Manuela D’Ávila (PC do B-RS), Fernando Bezerra, Brizola Neto (PDT-RJ) e Camilo Cola (PMDB-ES) não querem, ao menos em um primeiro momento, fazer uso dos 25 assessores a que têm direito.
Ainda não fechei minha equipe. Quero aproveitar os que já estão na área porque acho que o trabalho rende muito mais. E se usarmos o número máximo de assessores, será só mais para frente, afirmou Camilo Cola.
Manuela quer pintar as paredes porque gosta de espaços coloridos. Só mexo na pintura e vou comprar quadros de artistas gaúchos que admiro muito. O resto continuará igual, disse a ex-vereadora e deputada de 25 anos, já considerada, antes mesmo de assumir, a “musa” do Congresso.
Brizola Neto, 28 anos, não mexerá nem na pintura. Fiquei com um gabinete bem próximo do plenário. Achei o espaço ótimo e não vou mexer nele. Vou apenas levar alguns objetos que fazem parte da minha história, afirmou…
SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do G-l, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1341938-5601,00.html.
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