PMDB. Jobim poderia fazer acordo com Temer, virando vice-presidente do partido, diz o JB
Depois do bafafá petista da semana passada, com documentos pra cá e pra lá, e abafando a festa de 27 anos da sigla, outro dos grandes partidos pode estar vivendo mais um de seus rotineiros cataclismos. Agora é o PMDB, que se vê as voltas com uma disputa em torno da presidência partidária, disputada pelo atual dirigente, o deputado federal paulista Michel Temer, e o ex-ministro do STF e ex-deputado e ex-ministro de Fernando Henrique, o gaúcho e santa-mariense Nelson Jobim.
O peemedebismo esta rachado, outra vez. Se bem que, agora, a disputa não é entre os anti e os pró-governo, embora Lula, segundo consta, prefira Jobim, que até quis transformar em seu parceiro de chapa, em 2006. A disputa é, agora, ainda mais intestina, e tem espaço garantido na agenda política.
Em todo caso, segundo diz o jornalista Tales Faria, na coluna Informe Político, do Jornal do Brasil – reproduzida no Blog dos Blogs, do IG – o gaúcho teria recebido uma proposta de acordo. E pensaria nela no carnaval. Será? Vale a pena ler, em todo caso. A seguir:
Jobim pode fechar acordo com Temer
Pode haver acordo na disputa pela presidência do PMDB. O candidato Nelson Jobim vai passar o carnaval refletindo sobre uma proposta do chamado grupo neogovernista, que defende a reeleição do deputado Michel Temer: Os dois acertariam uma chapa única, tendo Jobim como vice de Temer. No ano que vem, Jobim será o presidente com o apoio dos neogovernistas.
A proposta já havia sido feita há uma semana, mas foi reiterada anteontem. Jobim está sendo pressionado pelos grupos do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do senador José Sarney a não dar ouvidos aos acenos de Temer, mas o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal ficou de pensar sobre o assunto.
Os aliados de Temer reapresentaram a proposta com o argumento de que acabam de fechar acordo com o diretório de Minas Gerais, o que praticamente lhes garante a vitória na convenção programada para março, mesmo que não seja por grande margem. E mais: que, na verdade, Renan e Sarney pressionam contra o acordo porque estão, eles próprios, de olho na presidência do PMDB no biênio 2009-2010.
O raciocínio dos neogovernistas do PMDB – ligados à bancada do partido na Câmara – é que, quando deixar a presidência do Senado, em 2009, Renan quer entregar o cargo a Sarney e assumir a presidência do PMDB, tornando-se o negociador oficial do partido em torno da sucessão do presidente Lula.
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