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PMDB. Gauchada têm 5 titulares no novo Diretório Nacional. E um integrante da Executiva

Juro pra você: não tenho a mais remota idéia do que significa “vogal”. Exceto, claro, o óbvio. As letras a, e, i, o, u. Mas o que significa “vogal” numa diretoria, por exemplo? Em todo caso, é isso, ou essa expressão, a usada para designar quatro integrantes da Executiva Nacional do PMDB. E um deles é gaúcho. No caso, o deputado federal Darcísio Perondi. Ele é o único do Rio Grande do Sul a compor no comando do partido, eleito na tarde/noite deste domingo, em Brasília, na Convenção do maior Partido do país.

 

No Diretório Nacional da agremiação, composto de 119 peemedebistas, há cinco gaúchos. Além de Perondi, também estão na lista os também deputados federais Eliseu Padilha, Osmar Terra e Ibsen Pinheiro. E o tesoureiro do diretório estadual, Rodolfo Rospide Neto. A gauchada do PMDB também emplacou dois suplentes do Diretório (Osvaldir Robeiro de Souza e Regina Heurich Perondi) e um suplente no Conselho de Ética (Clair Tomé Kuhn).

 

Aliás, na convenção, dois fatos fundamentais. Um, a reeleição de Michel Temer, com um quorum muito expressivo: mais de 80% dos convencionais, o que significa objetivamente a derrocada de um suposto boicote que seria feito pelos grupos dos senadores Renan Calheiros e José Sarney. E, outro, a presença do presidente da Câmara, o petista Arlindo Chignaglia, eleito com o apoio do PMDB e que referendou o acordo pelo qual os peemedebistas terão o respaldo do PT e elegerão o próximo dirigente máximo da Casa, dentro de dois anos. Temer, aliás, é o maior concorrente ao posto.

 

Essas e outras informações você encontra, detalhadas, na reportagem de Mirella D’Elia, da sucursal de Brasília do G1, o portal de notícias das Organizações Globo. Ah, acabo de ler no Aurélio, o mestre dos dicionários, que entre outras coisas “vogal” pode ser, também, (a) Pessoa que tem voto em uma assembléia, ou (b) Membro de uma corporação, de um júri, etc. Agora, o texto do G1:

 

 “Michel Temer é reeleito presidente do PMDB

Temer comandará o partido até 2009. Ele defende candidatura própria para eleições presidenciais em 2010.

 

Como já era esperado, o deputado Michel Temer (SP) foi reeleito presidente nacional do PMDB para o biênio 2007/2009. Dos 602 votos apurados, Temer recebeu 598. Houve dois votos em branco e dois nulos. O boicote do grupo que defendia a candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, foi menor do que o esperado.

Na terça-feira (6), Jobim desistiu de concorrer à presidência. Alguns convencionais de estados ligados ao presidente do Senado, Renan Calheiros, e ao senador José Sarney não votaram.

 

Impasse

 

A desistência de Jobim levou o partido a um impasse. As relações entre a ala governista e o PT também ficaram estremecidas. O encontro de Geddel com o presidente Lula foi o estopim para Jobim abandonar a disputa. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP), que o apoiavam, não apareceram na convenção durante a manhã.

“Eu os convidaria. É um momento extraordinário, de grandeza estupenda. Poderiam vir aqui revelar a força estupenda que o PMDB está revelando na convenção”, disse Temer, ao comentar a ausência dos dois.

“São duas lideranças entre tantas outras presentes”, disse Geddel, minimizando a ausência da dupla. “Vamos estar todos juntos”, disse, em seguida, baixando o tom.

 

2010 

 

O presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), defendeu, pela manhã, que o partido tenha um candidato próprio nas eleições de 2010.  

“O partido vai construir uma candidatura própria e vai construir dentro da coalizão. Nosso desejo é que tenhamos candidato à presidência apoiado por todos os partidos da coalizão. Tenho ouvido muita gente de outros partidos fazendo a mesma afirmação, ou seja, o candidato pode sair da coalizão. Como maior partido da coalizão, o PMDB é o primeiro que vai postular essa candidatura”, disse Temer, ao chegar à convenção. 

“Esse exercício de ‘futurologia’ faz parte da política, mas é evidente que o governo Lula tem três meses que tomou posse. Falar sobre sucessão em 2010 é algo que não vai levar a nada. A gente às vezes está bem hoje, amanhã não está bem”, discordou o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que deve assumir o Ministério da Integração Nacional…
”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui. 

 

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