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Apagão. E não é que pode sobrar para o DEM, na CPI em gestação na Câmara dos Deputados!

Segundo consta do noticiário, o PT e o Governo até já se dispõem a não mais obstruir a criação da apelidada “CPI do Apagão Aéreo”, que o PSDB e o DEM patrocinam na Câmara dos Deputados. Não seria exatamente um bom-mocismo governista a presidir mudança de posição. Na verdade, o que petistas e peemedebistas, sobretudo, pretendem é esvaziar uma comissão semelhante no Senado – onde os aliados de Luiz Inácio Lula da Silva não têm uma maioria assim tão confiável, muito pelo contrário.

 

Dito isto, o que parece pode acontecer é o aluvião do conglomerado montado por Lula pretender tomar conta da CPI, se possível nomeando presidente e relator. Mesmo que isso seja inviável politicamente, as bancadas aliadas ao governo terão ampla maioria, suficiente para barrar depoimentos e imprimir uma direção às investigações.

 

Se bem que, e isso é absolutamente inesperado, o governo acaba de receber uma bela ajuda. Se a oposição quiser investigar a Infraero, estatal que administra os aeroportos e suposta mina de irregularidades, acaba de surgir um, no mínimo, constrangimento ao mais assanhado dos partidos de oposição, o DEM (ex-PFL).

 

Segundo reportagem da revista IstoÉ, que está nas bancas, troco amealhado por propinas supostamente entregues a funcionários da estatal eram destinados a irrigar as verbas de campanha eleitoral do ex-prefeito de Curitiba, um ilustre militante do DEM, Cássio Taneguchi.

 

É, pois é. Deve ser por isso que dizem, historicamente, que se sabe como uma CPI começa, e até por que ela começa, como uma das armas legítimas da minoria de qualquer parlamento. Só não se sabe como ela vai terminar.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – Confira aqui a nota “CPI do Apagão começa a respingar sobre Democratas”, do jornalista Etevaldo Dias, publicada em sua página na internet. E confira aqui a reportagem “Eis o mensalão da Infraero”, de Hugo Marques, na revista IstoÉ.

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