Coluna Observatório. Frentão oposicionista que tem a cara do deputado Cezar Schirmer
Cezar Schirmer é o
nome mais que óbvio
do quinteto de siglas
Não há dúvida alguma: até as pedras sabem que o chamado Frentão, com cinco partidos, já tem o candidato pra lá de definido. É Cezar Schirmer, do PMDB. Delírio? De que jeito? Afinal, são os peemedebistas os maiores do quinteto. Quem poderia rivalizar seria o PP, mas este não tem candidato, exceto José Farret, que jura não querer. O PSDB? Até teria nomes, Jorge Pozzobom e Ricardo Jobim, mas não seriam aprovados pelos outros quatro, unanimemente. O PPS? Tem a cara, Luiz Celso Giacomini, mas este faz aliança com quem quer que seja, menos com Schirmer. O DEM? Pois é, o DEM.
Diante disso, quem imagina outro candidato que não o deputado federal Cezar Schirmer? Hein? Inclusive porque foi o peemedebismo que deu o pontapé inicial nas conversações, buscando viabilizar uma força suficientemente capaz de derrotar a Frente Popular, agora Trabalhista, com a adesão do PDT e, quem sabe, do PTB. É lógico. E legítimo.
Só o que não se pode vender é a idéia de que não há nomes pré-definidos. Isso é até bom, em condições normais, para privilegiar a democracia interna do grupo, e até para alimentar esperanças. E eventuais egos. Mas, no caso específico, fica complicado imaginar outro nome que não o do deputado federal. Quanto mais não seja porque, com Farret fora, ele é, loooonge, o mais significativo a ser colocado à disposição do eleitorado.
Administrar essa situação não é fácil. Mas também não é impossível. Vai depender da superação de divergências internas nos partidos. E elas existem em todo o quinteto, a começar pelo próprio PMDB, que cultiva alguns rancores de todos conhecidos pelo monopólio de uma única corrente. Mas há problemas beeem maiores. E eles vêm do PSDB e do PPS, como você verá no texto logo a seguir.
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