Melhorou. Consumo das famílias sobe pelo 14% trimestre consecutivo. PIB cresce 4,3%
A política é aquilo que todos nós, ou a maioria ao menos, sabemos: crise sobre crise. Falcatrua em cima de falcatrua. E muita, muita preocupação, a esperar os próximos pleitos – única forma efetiva que o cidadão tem para se manifestar decisivamente sobre os destinos da Nação (e da província, da comuna ou da paróquia).
Mas, do ponto de vista econômico, convenhamos, não dá pra se queixar. Os dados divulgados pelo IBGE são pra lá de animadores. E infundem confiança na população, depois de longo período de crescimento pífio. É evidente que não é a oitava maravilha do mundo, longe disso. Mas que algo mudou, e para melhor, os números não deixam dúvidas.
Por exemplo. Pelo 14º trimestre consecutivo, o consumo das famílias cresceu, em relação ao período anterior. E o aumento do Produto Interno Bruto, que teimava em estacionar na casa dos 3%, pouco mais ou menos, cravou 4,3%, nos primeiros três meses de 2007. E já fazem com que os analistas projetem a possibilidade concreta de o ano fechar com acréscimo mínimo de 4,5%.
E isso ainda não é referenciado pelo Plano de Aceleração Econômica (PAC), a grande aposta do governo para os quatro anos do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Se o PAC andar minimamente, o que não tem acontecido até agora, não é improvável a vitória lulista na aposta (cá entre nós, não foi nada além disso) dos 5% mínimos de crescimento anual do PIB.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem PIB cresce 4,3% no primeiro trimestre, de Daniel Bramatti, do Terra Magazine.
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