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Balanço. Se esquecermos a reforma política, até que o semestre não foi tão ruim, na Câmara

É incrível isso, mas não deixa de ser verdade. A Câmara dos Deputados pagou um mico e tanto com essa história de querer votar, e colocar isso como prioridade, a reforma política. Aliás, não exatamente o Poder, mas seus líderes, que acreditaram (é o que imagino) nessa possibilidade. E, por conta disso, venderam a idéia à sociedade de que era viável algum tipo de mudança no processo de escolha dos detentores de cargo eletivo.

 

Como já sabemos, foi um fiasco total e absoluto. Mas algumas coisas interessantes, afinal de contas, aconteceram na chamada “Câmara Baixa”. E que não podem ser deixadas de lado, afinal de contas. Uma delas é o desempenho, vamos dizer assim, numérico dos deputados. E não se fala aqui de auto-aumento salarial.

 

Um exemplo é o que mostra o analista Carlos Lopes (confira as sugestões de leitura, mais abaixo). Se é verdade que boa parte do tempo foi consumido na apreciação (e aprovação) das Medidas Provisórias do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e que tem origem no Executivo, não é menos verdade que foram discutidos e votados 117 proposições, nesse primeiro semestre. Para se ter uma idéia, no ano passado inteiro foram 168.

 

Além do que, como aponta a colunista do jornal O Globo, Tereza Cruvinel, há bons projetos sendo discutidos pelos parlamentares. Um deles, para exemplificar, é a Proposta de Emenda Constitucional, assinada pelo tucano paulista Paulo Renato, que cria tribunal especial para julgar casos de corrupção e improbidade administrativa. Não é nada, não é nada, mas já é alguma coisa. Ou não?

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a nota “Balanço do plenário é fraco para início de legislatura”, de Carlos Lopes, publicada na página de Etevaldo Dias na internet.

Vale a pena ler também a coluna de Tereza Cruvinel, publicada nesta quarta-feira, no jornal O Globo, titulada “”Três (bons) projetos”.

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