Bons ventos (2). Crescimento das vendas é puxado pelos súpers. Aí, com certeza, SM está bem

Seguem a todo vapor, com o trabalho andando nas 24 horas do dia, faça chuva ou sol, as obras da unidade santa-mariense do Carrefour, na rua Andradas. O investimento, de capital francês, superior a R$ 30 milhões, deverá começar a render ainda este ano. Há a expectativa de abertura do super em novembro.

O que isso significa? Muita coisa, não há dúvida. Uma delas, óbvia, é a geração de empregos – superior a 300, diretos, sem falar nos indiretos. Outra, o estímulo à concorrência, o que garante benefícios ao conjunto da população consumidora. Em preços e, também, na melhoria da qualidade do serviço.

É óbvio que as redes de capital local também estão se precavendo e fazendo os seus investimentos – que não são mensurados, mas certamente não são pequenos. Isso vai levar a um acirramento na busca do cliente, que vira rei, nessas circunstâncias.

E as unidades pertencentes ao capital norte-americano, que opera com duas bandeiras na boca do monte, também estão se mexendo. Basta ir a um dos três supers da Wal-Mart para perceber que, com toda certeza, acomodados não estão. Nem poderiam. Afinal, os franceses vêm aí. E rapidinho. E com fome suficiente para dar dentadas num mercado que eles, com justiça, consideram promissor.

O bom, e que facilita as coisas para os grupos menores, todos eles locais, é que aumentou a freqüência do consumidor. E, mais que isso, ampliou-se o valor das compras. O suficiente para, tomado o mercado nacional, ser o setor supermercadista o verdadeiro puxador, para cima, das vendas totais do comércio brasileiro.

Como em Santa Maria, hoje, o que não falta é opção, a tendência é de melhoria ainda maior. Aliás, essa é, mais que convicção, desejo. Que se realize, pois.

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Supermercados puxam vendas do comércio, segundo IBGE”, do G1, o portal da Globo.