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Observatório. Confira aqui a versão original da coluna publicada neste sábado, 1º de novembro

“MÃE DINÁ E A REDUÇÃO DAS SECRETARIAS”

 

 

MÃE DINÁ – o prefeito eleito Cezar Schirmer promoverá uma correta redução no número de secretarias, no início do governo. Antes, porém, da metade do mandato, ampliará a quantidade de pastas, na mesma proporção.

 

 

 

“OS PETISTAS TORCEM POR CLÁUDIO ROSA”

 

 

Chega a impressionar o interlocutor: todos os governistas de hoje com quem você falar acerca da montagem do primeiro escalão do futuro prefeito dizem que isso é uma questão exclusiva de Cezar Schirmer, que, afinal, venceu a eleição de 5 de outubro. Mas, olha a unanimidade, têm uma sugestão, se o próximo Chefe do Executivo solicitar. Gostariam de ver o vereador (e suplente na próxima Legislatura) Cláudio Rosa titular da secretaria de Obras – ou que nome tenha a pasta que vai cuidar especificamente de iluminação pública e, sobretudo, das condições das ruas da cidade. A pergunta que não quer calar: por que tamanha torcida?

 

 

 

“ESQUECERAM DA GOVERNADORA YEDA”

 

 

Nos bastidores políticos estaduais o assunto já não é mais o pleito municipal. Isso é passado. O que conta é 2010 e as articulações em torno do pleito que vai definir o novo governador, as duas vagas disponíveis para o Senado e as 31 cadeiras para deputado federal e 51 na Assembléia Legislativa.

 

Se fala de tudo, inclusive de uma pra lá de improvável aliança entre  PT, PMDB e PTB, de um lado, e dos indefectíveis PP e DEM de outro, com o PDT de fiel da balança. Só em quem ninguém fala, muito menos escreve, é na governadora Yeda Crusius.

 

Opinião claudemiriana: trata-se de um equívoco supor que a atual ocupante do Palácio Piratini seja carta fora do baralho, como parecem dar a entender os partidos, inclusive aqueles que participam do governo, hoje. Ela tanto poderá ser uma candidata competitiva (dependendo do que conseguir fazer com as finanças gaúchas até lá) quanto uma eleitora importante e que não se deve descartar. Ou alguém duvida que as ações com todo o jeito de impopulares que a governadora pratica hoje não têm apelo em importante parcela do eleitorado? Seria bom não subestimar esse fator.

 

 

 

“TODO O PODER PARA JOSÉ. E NÃO É O FARRET”

 

 

Enquanto as siglas testam nomes, falam em alianças inviáveis politicamente, jogam verde para colher maduro e até deliram, pensando em como destrinchar os meandros que levarão à formação de alianças para o pleito que escolherá o substituto de Yeda Crusius, já há quem esteja preparando o nome ideal. No caso, para os que detêm o poder econômico no Estado, inclusive na mídia. Ah, e ele já tem nome, sobrenome e endereço: José Alberto Fogaça de Medeiros, o prefeito reeleito de Porto Alegre. Pode não dar. Mas é o que já articulam. Dê ma assuntada por aí e confira.

 

 

 

“ANO DE 2010 JÁ INICIOU PARA PAULO PIMENTA”

 

 

Deputado petista Paulo Pimenta ciceroneou em Brasília, no meio da semana, um batalhão de lideranças da zona sul do Estado que faziam contatos em busca de verbas federais para suas comunas.

 

Compunham o grupo Fred Nunes (vice-prefeito de Jaguarão), Luiz Fernando Mainardi (prefeito atual de Bagé), César Roberto Brito (prefeito de Pedro Osório), Luis Eduardo Colombo (prefeito eleito de Bagé), Luiz Fernando Leivas (prefeito de Pinheiro Machado) e Luiz Carlos Folador (prefeito de Candiota). 

 

Todos, alguém duvida?, poderão virar cabos eleitorais do santa-mariense em 2010. Ah, e ao menos um dos integrantes da comitiva, Luiz Fernando Mainardi, deve ser candidato a deputado estadual. Olha a dobradinha aí!

 

 

 

“OS TRÊS CANDIDATOS DO PT PARA DEPUTADO EM 2010. E SEM DOBRADINHAS”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 1º de dezembro de 2001:

 

“* Paulo Pimenta e Marcos Rolim. Adversários internos e nas urnas, em 2002. Ambos serão os petistas candidatos à Câmara Federal.

* Para a Assembléia, Fabiano Pereira e Renan Kurtz são os já confirmados. E talvez os únicos.

* Não deixa de ser um dado curioso: consta que Santa Maria seja o único lugar do Rio Grande do Sul onde duas correntes até há pouco antagônicas gerarão uma dobradinha.

* No caso, Paulo Pimenta (PT Amplo) e Fabiano Pereira (Ação Democrática). Até evidências (ou pressões) em contrário.”

 

Hoje:

 

Salvo acidente de percurso, e ao contrário do que as notas acima noticiavam, há exatos 7 anos menos um mês, os petistas locais terão três (e não quatro) candidatos ao pleito para deputado. Paulo Pimenta e Fabiano Pereira, que compuseram inédita dobradinha em 2002, agora concorrem ao mesmo cargo, em Brasília. E, enquanto Rolim e Kurtz deixaram a política partidária, quem concorre à Assembléia é Valdeci Oliveira.

 

Dobradinhas? No PT? Muito pouco provável, no caso de Valdeci e Pimenta, e impossível, no caso do primeiro com Fabiano.

 

 

 

“OS CANDIDATOS E AS CHANCES DE SM PARA 2010”

 

 

A seção Luneta

 

 

Peemedebistas João Carlos Maciel e Tubias Calil são candidatos em 2010. Não se sabe a que. Exceto que não é improvável que ambos queiram a mesma coisa. Rolo a caminho.

 

Para Jorge Pozzobom ter alguma chance de virar candidato com chances de vitória, seja para deputado federal (sua preferência) ou estadual (seria a alternativa) terá que ter alguma vitrine.

 

Você não achou graça da disputa para a Prefeitura (isso, depois de o fato acontecer, claro)? Pois, creia, sobrarão fortes emoções na disputa parlamentar, dentro de dois anos.

 

Palpite otimista: Santa Maria vai dobrar sua representação parlamentar. No mínimo na Assembléia Legislativa.

 

Valdeci Oliveira, do PT, e José Farret, do PP, pelo menos eles, são as grandes apostas políticas da cidade, para obtenção de um mandato no Palácio Farroupilha.

 

Quem ocupará o espaço deixado por Cezar Schirmer, na disputa por vaga na Câmara dos Deputados? Que, diga-se, não obteve a reeleição em 2004, mas subiu para Brasília como suplente do hoje secretário Osmar Terra.

 

É um problema e tanto para o PMDB, pois se sabe que Santa Maria, por mais votos que dê ao candidato indicado pelo futuro prefeito, estes serão insuficientes para garantir uma cadeira.

 

Ninguém tira da cabeça do colunista que intervieram, sim, componentes políticos-partidários na eleição para a direção do Inter-SM, na última segunda-feira.

 

Houve, inclusive, uma espécie de “coligação”, que garantiu a vitória do reeleito Carlos Rempel. Que, de inhapa, impediu a assunção de um “adversário”, na presidência do Conselho.

 

Monte uma “vendinha” de lenços descartáveis. Poderá ficar rico. Faltará produto para secar as lágrimas dos excluídos do primeiro escalão do futuro prefeito. Sobram ambições, escasseiam as vagas.

 

Você quer, meeeesmo, um nome? Então, anote: Giovani Manica. Foi sugerido. Será acatado? Só Deus, ops, Cezar Schirmer, sabe.

 

Peemedebistas de alto coturno no Estado não gostam muito da aproximação política de Germano Rigotto e do ministro da Justiça, Tarso Genro.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h45, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“CONHEÇA DOIS ROTEIROS PARA SE TRANSFORMAR EM SECRETÁRIO DE SCHIRMER”

 

 

Schirmer já sabe quem ele

quer para secretário. Mas

sempre há como tentar

 

É óbvio que o prefeito eleito Cezar Schirmer já tem um esboço do secretariado pronto na cabeça. Como também é evidente que alguns contatos, ou boa parte deles, já foram feitos. No mínimo como sondagens. Se isso é claro para o colunista, imagina, então, para os que anseiam, sonham, mandam currículo e até brigam uma vaga no primeiro escalão. Como fazer, então, para conquistar uma das vagas – entre 15 e 18 – disponíveis. Observatório detectou dois roteiros seguidos pelos que querem de todo jeito virar gente grande em 2009.

 

1) dar um jeito de estar numa dessas várias listas que circulam por telefone, e-mail, carta ou sinal de fumaça. Com sorte, algum jornalista ou radialista divulga e Schirmer fica sabendo. Se colar, colou. Se não, há o plano B, a seguir.

 

2) testar a própria influência interna nos partidos que compõem a aliança governista, exceto o PMDB (que, neste, já foi dado o devido pára-te quieto para a tática), e tentar ser incluído nas listas por sigla e entregues ao prefeito eleito, diretamente ou para emissários.

 

E se nenhum dos dois métodos der certo? Bem, daí, ainda sobram duas alternativas:

 

1) o candidato intui que não está com a bola cheia e tenta vaguinha (por puro idealismo, claro) no segundo escalão ou até terceiro – como a chefia da guarda dos cemitérios, por exemplo (se bem que esta, parece, está reservada para um suplente longínquo de edil); ou

 

2) o pretendente vai ao calçadão, começa a falar mal do governo que nem sequer iniciou seu trabalho e ruma para oposição. Isso, por certo, até faltar um ano para o próximo pleito, quando escolherá uma entre as alternativas que surgirem, e tentar a sorte outra vez. Afinal, eleição tem de quatro em quatro anos.

 

 

 

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