Coluna Observatório. Casa de Saúde, o rescaldo de uma decisão
Conselho Municipal de Saúde, por ampla maioria, reviu vários itens inicialmente aprovados, do convênio acordado entre Prefeitura Municipal e Hospital de Caridade, para a gestão da agora municipalizada Casa de Saúde.
Por que isso aconteceu? Simples: a comunidade, através de vários de seus representantes, se deu conta de algumas idéias absurdas que se transformaram em verdade absoluta. E se manifestou a respeito. Exemplo? A posição da subsecção local da Ordem dos Advogados do Brasil.
Mas talvez esse movimento não fosse suficiente para uma mudança – dada a notória influência de não mais que três ou quatro integrantes do CMS sobre a maioria. Aí entrou a clarividência do presidente da Câmara de Vereadores. Vilmar Galvão avocou a responsabilidade e trouxe as partes para a conversa. Só neste momento o díalogo prosperou.
Em tempo: parece óbvio que o Conselho terá que se reciclar. O que não significa mudar tudo. O episódio da Casa de Saúde serviu também para se perceber o quanto uma ótima (e constitucional) idéia pode ter (e gerar) problemas no meio do caminho. Sanáveis, por certo. Se enfrentados, claro.
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