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Estado. Yeda quer o retorno do PDT ao governo. E parte do partido está louquinha para aderir

A governadora articula mudanças no primeiro escalão. O objetivo é óbvio: precisa ter mais conforto na hora em que serão votadas questões importantes na Assembléia Legislativa. Nesse aspecto, convenhamos, 2007 (incluindo dezembro de 2006, ainda na legislatura anterior) foi um absoluto fracasso. O Palácio Piratini não pode contar com maioria, muito pelo contrário, na hora de votações chave, como foram as do Plano de Recuperação do Estado.

 

É no sentido de se fortalecer no parlamento que se move Yeda Crusius. Que, segundo todos os indicativos, inclusive para ser menos dependente do PP, que lhe deixou na mão na maior parte das ocasiões importante, tenta reatrair o PDT, que saiu do governo quando Enio Bacci (Secretário de Segurança) foi exonerado, e o DEM, que nunca entrou – embora tenha o vice, Paulo Feijó.

 

A respeito, especialmente do ânimo pedetista na Assembléia, leia o que escreve Políbio Braga. A parte suas opiniões (invariavelmente diferentes das minhas), trata-se de um profissional muito bem informado. Lá embaixo, há o meu comentário. Confira:

 

“PDT de olho na Agricultura do RS. PP avisa que não sai.

 

O PDT, apesar da feroz oposição do presidente do Partido, Matheus Schmidt (“Não vamos segurar a alça desse caixão”), está negociando para valer a volta ao governo Yeda Crusius.

. Aliás, o PDT e o PMDB estão de olho na Secretaria da Agricultura. É a primeira pasta no pedido dos aliados na reforma do secretariado. A governadora Yeda Crusius, contudo, não deve tirar a secretaria do comando do PP por dois dois motivos:
– Primeiro, está muito satisfeita com o trabalho do secretário João Carlos Machado, ex-prefeito de Camaquã.
– Segundo, arrumaria uma briga imensa com o PP, que sempre quis comandar a Agricultura. Retirar a secretaria dos progressistas, seria mandar o partido para fora do governo.

. O PDT é o mais interessado na pasta. Já tem até o indicado: o deputado estadual Giovani Cherini

 

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: a grande verdade é que parte do PDT nunca engoliu a saída do governo. E está louquinha para aderir, inclusive porque isso significaria mais cargos. É do jogo. Pode-se gostar ou não. Mas é. E Rossano Gonçalves, de São Gabriel, para ficar aqui perto, é um dos maiores defensores do retorno ao aconchego governista. Se vai funcionar ou não, não sei. Mas me parece evidente que, indo ou não para o governo, o pedetismo estará dividido. Solução? Talvez nem mesmo a mudança da direção partidária, prevista para abril. Mas…

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Políbio Braga.

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