Pedágios. E vai mesmo sair a CPI que pretende debater concessões rodoviárias no Rio Grande
Depois de muito enrola-enrola, aparentemente vai ser instalada mesmo a Comissão Parlamentar de Inquérito que, na Assembléia Legislativa, pretende analisar a situação dos pedágios nas rodovias gaúchas concedidas em 1997, pelo Governo do Estado – então tendo como titular o hoje líder empresarial Antônio Britto.
Há queixas, muuuitas queixas. Que vão do preço da tarifa às condições das estradas, passando pela quantidade de postos de cobrança. E isso em algumas regiões (ou pólos rodoviários) é simplesemente insuportável aos usuários. E, por tabela, às populações que vivem nelas.
Houve muitas tentativas de postergar qualquer investigação parlamentar. Que partiram sobretudo da área governista – que quer a prorrogação dos contratos de concessão, desde que algumas condições sejam atendidas. Mas também em setores, digamos, próximos. Tanto que foi criada uma comissão externa, liderada pelo pedetista Rossano Gonçalves, que pretendia discutir o assunto de forma mais rápida. E, provavelmente, mais superficial.
Agora, não. Ao que tudo indica, se não forem criados novos óbices, a CPI, que deve ser presidida por Gilmar Sossela, do PDT, poderá aprofundar bastante a questão. Para você ter uma idéia mais objetiva, são vários os temas que motivaram o pedido da Comissão, conforme o requerimento agora acolhido, depois de parecer da Procuradoria Jurídica do parlamento gaúcho.
Os deputados (serão 12 titulares e outro tanto de suplentes) vão debater, conforme nota divulgada pelo jornalista Políbio Braga (que, aliás, é contra a CPI), na página que ele mantém na internet: (1) Quebra de contrato; (2) Licitação; (3) Ineficácia no controle do fluxo de veículos.
A partir desses temas básicos virão as derivações, porque qualquer um deles pode dar o que falar. Isso se não acontecer boicote, inclusive da mídia grandona do Rio Grande. A conferir.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a notícia Procuradoria do Legislativo aprova funcionamento da CPI dos Pedágios, produzida por Francis Maia e distribuída pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.
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