Não é incomum encontrar pessoas imaginando que há muitos partidos políticos no Brasil. Que “dois ou três ou quatro” seriam suficientes. Talvez. Pelo menos no que toca à média do pensamento da sociedade, é possível sustentar esse argumento. E é até o que acontece, na prática.
De todo modo, é preciso sempre garantir o direito das minorias – inclusive para que cresçam ao ponto de, em algum momento, virar maioria. Foi assim, não custa lembrar, que nasceu o PT, com todos os seus erros e defeitos, há 30 anos.
Trata-se, não obstante a opinião e outros, de tema relevante para quem gosta de entender o pensamento político. E é sobre o que reflete, com base no que acontece hoje (com cerca de 40 partidos registrados legalmente), por exemplo, o consultor e doutor em Ciência Política,
Rogério Schmitt, colunista do bom sítio especializado Congresso em Foco. Confira:
“Um novo sistema partidário?…
… Desde o fim das eleições presidenciais, venho acompanhando com bastante interesse as notícias sobre o que seria uma iminente e generalizada reorganização dos nossos partidos políticos. Se todos esses relatos fossem verdadeiros, não sobraria pedra sobre pedra.
O PT poderia incorporar os seus aliados tradicionais (PSB, PDT e PCdoB). Os partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) poderiam se fundir numa única sigla. O PMDB lideraria um “blocão” com outros partidos centristas (PTB, PP, PR e PSC). Alguns chegam até a mencionar uma possível incorporação do DEM ao PMDB. E como poderia me esquecer do emergente bloco parlamentar dos “nanicos” (PRTB, PRP, PTC e PSL)?
Já tenho tempo suficiente de janela para saber que essas notícias sobre fusões e incorporações de partidos são blefes típicos do período que vai da eleição presidencial até a posse do novo governo. Ao longo dessas semanas, o que as legendas estão realmente buscando é aumentar o seu cacife político, seja para participar do governo (no primeiro ou no segundo escalões), seja para influenciar a composição das comissões do Congresso na legislatura seguinte. Na melhor das hipóteses, as supostas fusões acabam se convertendo em meros blocos parlamentares. É como se a montanha parisse um rato…”
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