
Por Maiquel Rosauro
Os vereadores de Santa Maria aprovaram, nesta quinta-feira (10), o Projeto de Lei 9869/2025, do vereador Alexandre Vargas (Republicanos), que determina a substituição de sinais sonoros estridentes por sinais musicais ou visuais adequados na Rede Pública de Ensino do Município. O objetivo é não gerar incômodos sensoriais de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Estava conversando anteriormente com as mães e elas relataram que, dentro da sala de aula, quando o sinal sonoro toca, eles (alunos autistas) colocam as duas mãos nos ouvidos e ficam nervosos”, relata Vargas.
A matéria foi aprovada por unanimidade e segue para sanção do prefeito Rodrigo Decimo (PSDB).
Carnaval
Os parlamentares também aprovaram, nesta quinta (10), o Projeto de Lei 9883/2025, do vereador Rudinei Rodrigues (MDB), que inclui no Calendário Oficial o concurso “Rainha dos Blocos de Carnaval”. O objetivo é fazer com que o evento ocorra anualmente um dia antes do início da festa de rua.
Frentes parlamentares
Os vereadores de Santa Maria criaram quatro novas frentes parlamentares esta semana. Apenas na terça (8), três colegiados foram constituídos.
É o caso da Frente parlamentar em defesa da instalação do Campus do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) em Santa Maria, de autoria de Marina Callegaro (PT); um grupo para discutir o Desenvolvimento do Distrito Industrial, de Sidinei Cardoso (PT) e um colegiado para tratar dos interesses das famílias residentes no entorno da via ferroviária, de autoria de Rudinei Rodrigues.
Nesta quinta (10), de autoria de Alice Carvalho (PSol), foi criado um grupo para tratar da situação das famílias que ocupam a área do antigo Jockey Club.
Não levou
A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, da Câmara Municipal de Santa Maria, tentou convocar a secretária de Educação, Gisele Bauer, para prestar esclarecimentos referentes à Escola Municipal de Ensino Fundamental Major Tancredo Penna de Moraes, no distrito de Palma. Todavia, o pedido foi rejeitado na sessão de terça (8), com 11 votos contrários e sete favoráveis.
Na Tribuna, Tubias Callil (PL), integrante do colegiado, disse que a escola está em um prédio alugado há dois anos e que o valor pago com a locação do imóvel, R$ 60 mil mensais, já teria sido suficiente para a construção de uma nova sede. Helen Cabral (PT), também membro da comissão, informou ainda que o local alugado não teria água potável, sendo necessário o abastecimento externo, onerando ainda mais o custo para o município.
Contudo, o líder do governo na Casa, Givago Ribeiro (PSDB), disse que não haveria a necessidade de convocação da secretária de Educação, já que, sempre que foi solicitada, esteve à disposição da Câmara.
A Comissão de Educação tem Luiz Fernando Lemos (PDT) como presidente. O pedetista não estava presente na sessão de terça (8).
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