Coluna Observatório. Sem o Sim do cabeça, nada feito
Os avalistas do vice
serão eles. Mesmo
que por conveniência
Talvez fosse o caso de afirmar que, na verdade, mais que simplesmente concordar, quem decide meeeesmo o nome do vice, em qualquer pleito, é o cabeça da chapa. O exemplo mais recente é o de Luiz Inácio Lula da Silva que, no pleito de 2002, bancou sozinho a candidatura de José Alencar, então apenas um grande (e desconhecido) empresário.
No entanto, as injunções políticas normalmente levam o líder de uma aliança a aceitar o nome da hora. Que o diga Yeda Crusius, atual governadora, que não queria Paulo Feijó, mas a necessidade de coligar-se com o DEM e atrair o PPS fé-la mudar de idéia na última hora.
De qualquer forma, e tome-se a situação de Santa Maria, a parte as discussões sobre programas e nomes, uma coisa é certa: ninguém concorre a vice sem que o candidato a prefeito queira. Objetivamente: a Frente Popular Trabalhista terá Paulo Pimenta, do PT, na cabeça da chapa. E o vice será alguém com o qual ele concorde. E o nome virá do PDT, com certeza. Quem? Aquele que o petista quiser. Que pode ser até o indicado pelos pedetistas. Se não for assim, a decisão será apenas a da oportunidade.
No caso de Cezar Schirmer, que concorrerá a prefeito, o vice será aquele a quem o peemedebista disser Sim. E já se decidiu que será do PP. E o deputado prefere José Farret. Se não for o ex-prefeito, a solução – tanto quanto no caso da FPT – também se dará pela necessidade; não pela vontade. E o Sim virá, mas com contrariedade.
Atenção: depois de escolhidas as chapas, tal qual no casamento, mesmo que por conveniência, as juras serão eternas. Enquanto durarem.
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