Do Atílio Paiva. A respeito da venda de bebidas. E também sobre o (des)abastecimento de água
Recebo correspondência eletrônica de outro colaborador eventual da página, o autônomo Atílio Paiva. Ele se refere especifica e respeitosamente à nota em que publiquei a opinião de dois outros leitores (confira aqui). Sem entrar no mérito, inclusive porque o que penso já é público nos espaços que ocupo na mídia, reproduzo o pensamento do Paiva, na íntegra:
Caro Claudemir:
Li duas manifestações de leitores a respeito da fiscalização sobre a venda de bebidas alcoólicas nas estradas e sobre a Corsan e gostaria de manifestar minha opinião sobre ambas. Para mim é elogiável a atitude de se fiscalizar e proibir a venda de bebidas com teor alcoólico na beira das estradas.
Pergunto: do que adiantaria tomar as atitudes defendidas pelo leitor Evaldo Billo – ele propõe que um motorista flagrado bêbado seja preso imediatamente sem direito a fiança – se o condutor alcoolizado já tiver matado uma pessoa ou uma família inteira no trânsito. Adiantará de alguma coisa para as vitimas fatais que o infrator seja preso sem direito à fiança após a barbárie já ter sido consumada. Penso que não e penso que agem bem as autoridades ao atacarem o problema na fonte. Sem a venda na beira das estradas, o consumo torna-se bem mais difícil pelo menos nas estradas.
Sobre a Corsan, acho que responsabilizar o município por este problema, como fez a leitora Catia Iarto, é algo despropositado, visto que esta é uma empresa estadual como todos sabem. É muito fácil vir a público é jogar a culpa para o Prefeito dos assuntos que são responsabilidade da nossa governadora Yeda Crusius. É ela que tem de ser cobrada primeiro da ineficiência da Corsan que além de não distribuir água de maneira eficiente, ainda abre um monte de valas pelas ruas da cidade e depois não faz o conserto.
Se a moda pega, daqui a pouco vão culpar o prefeito também pelo atraso no pagamento dos servidores estaduais e pela falta de viaturas da Brigada Militar. Para quem não sabe o Estado tem uma governadora e o nome dela é Yeda Crusius, aquela que jamais iria aumentar os impostos.
Atílio Silvestre Paiva, autônomo
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