Importância. Gaúchos presidem três das 20 comissões da Câmara dos Deputados
Enfim se definiram, nesta quarta-feira, os nomes dos presidentes das 20 comissões temáticas permanentes da Câmara dos Deputados. Inicialmente, discutiu-se a proporcionalidade, de forma a garantir representação, conforme seu tamanho, para todos os blocos partidários existentes no Legislativo. Depois, foram os partidos que indicaram os nomes dos Presidentes de cada uma delas.
A discussão inicial, logicamente, se estendeu. Inclusive porque os partidos exercitaram seu legítimo poder de pressão em busca dos melhores postos, nas comissões de maior visibilidade política. O que, aliás, faz parte do jogo.
Depois, exceto nas agremiações menores, em que a disputa praticamente inexiste, os partidos trataram de resolver suas pendengas internas, na indicação dos nomes a ocuparem o cargo principal da comissão que coube a cada sigla.
Por isso, com certeza, só agora, duas semanas depois da posse para o mandato, a Câmara dos Deputados definiu quem é quem, nas comissões temáticas. E aí descortina-se o poder de fogo de cada lado representado no parlamento. Nesse caso, o maior bloco, com oito partidos capitaneados por PT e PMDB, ficou com a presidência de 11 das 20 comissões. A oposição, cujo bloco é composto por PFL e PSDB, comandará seis. E os integrantes dos partidos que apoiaram a candidatura de Aldo Rebelo à presidência da Câmara, o terceiro bloco, ficará com a presidência das três restantes.
É nesse jogo todo que surgem os nomes dos três gaúchos. Um do bloco governista, Eliseu Padilha, do PMDB, que vai comandar a Comissão de Viação e Transportes, uma das principais da Casa, especialmente no momento em que se discute o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê várias obras de infra-estrutura.
Também do bloco governista é o gaúcho que vai presidir a Comissão de Minas e Energia. No caso, o integrante do Partido Progressista, José Otávio Germano, do PP. E o chamado terceiro bloco, embora também deva participar do governo, é representado, na comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com o gaúcho do PDT, Vieira da Cunha.
No saldo geral, dá para considerar como positiva, para o Estado, a inclusão de três nomes do Rio Grande do Sul em posição destacada na Câmara dos Deputados. Ou não?
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