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Economia. Produtividade a serviço do aumento do emprego e do salário. E sem risco de inflação

Ao lado dos midiatas, ou ao largo deles, normalmente pessimistas, o que se pode ler na mídia grandona é que, no que toca à notícia (e não à opinião), o Brasil é bem diferente. Resumindo: não é raro, muito ao contrário, que a opinião dos editorialistas esteja simplesmente descolada da realidade.

 

Quer um exemplo? Ao mesmo tempo em que os pessimistas, normalmente alojados nos grandes e arejados gabinetes (inclusive das redações), destilam pessimismo, convive-se com a reportagem, a obra acabada da notícia. Como a que você lerá a seguir, publicada nesta segunda-feira num dos grandes ícones do jornalismo nacional, O Estado de São Paulo. Confira: 

 

“Produtividade cresce sem corte de emprego e com aumento de salário

Ganho de eficiência da indústria brasileira foi de 4,2% em 2007, reduzindo o risco de aumento da inflação

 

A produtividade do trabalho na indústria brasileira vive o que os economistas chamam de um ciclo virtuoso de crescimento. O ciclo começou em 2004 e está se acelerando. No ano passado, a produção por trabalhador nas fábricas cresceu 4,2%, quase o dobro da taxa alcançada em 2006 (2,5%). Esse desempenho reflete o aumento dos investimentos das empresas em máquinas e equipamentos para expandir a produção.

Impulsionada pela expansão de 6% na produção industrial, a evolução da eficiência nas fábricas é considerada virtuosa porque veio acompanhada de crescimento de 2,2% no emprego e de 1,8% nas horas pagas. Ou seja, a produtividade aumentou sem demissões em massa, como ocorria no passado.

A remuneração média da mão-de-obra apresentou aumento real, de 3,1%. O ganho foi menor que o proporcionado pelo avanço da produtividade, o que sinaliza que os aumentos salariais estão sendo concedidos pela indústria sem pressões sobre a inflação.

Os números constam de um levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi) com base em dados do IBGE. Eles montam um quadro bem diferente do observado entre meados dos anos 90 e 2003, quando o aumento de produtividade era conseguido a custa da redução do emprego.

“As empresas ficaram mais eficientes e estão repartindo os ganhos com o trabalhador, e isso é muito bom, porque o aumento da renda alimenta…”

 

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: na verdade, e tentando (sem modéstia alguma, e com a óbvia possibilidade de errar), o que se tem é um aumento de emprego formal, devidamente comprovado pelas estatísticas confiáveis, aliado a um aumento de produtividade. Resultado: crescimento maior e sem riscos de descontrole inflacionária. Quem ganha? O país, claro. E seus cidadãos, obviamente.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Produtividade cresce sem corte de emprego e com aumento de salário”, de Marcelo Rehder, n’O Estado de São Paulo.

 

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