Não custa lembrar. Cláusula de barreira, boa idéia que se foi. Talvez por isso mesmo
Olha só a nota que publiquei na madrugada de 26 de outubro de 2006, uma quinta-feira:
Cláusula de barreira. Vale (quase) tudo para garantir a sobrevivência de conhecidas siglas
Chega a ser incrível. O presidente do PPS, Roberto Freire, que um dia foi comunista, e hoje é tudo, menos isso (juntamente com os demais militantes da sigla), encontra uma definição esdrúxula para admitir a possibilidade de incorporação do PHS (Partido Humanista da Solidariedade). Eles têm uma posição à esquerda da Igreja Católica. Como, convenhamos, e a ser verdadeiro, isso fosse suficiente para justificar um partido engolir outro.
Enfim, esse é apenas um dos muitos movimentos feitos pelas agremiações para tentar ultrapassar cláusula de barreira – que, não tendo sido superada – impõe uma série de restrições aos partidos, como você já leu diversas vezes aqui mesmo.
Dadas as conversas que acontecem neste momento, além do PTB (que vai incorporar o PAN), é muito provável que sobrevivam também o PV (pela incorporação do PSC) e o próprio PPS (absorvendo o PHS). A eles se juntarão os integrantes do novo Partido Republicano (fusão de PL, Prona, PT do B). Com o quê, funcionarão plenamente 11 partidos. Os outros já ultrapassaram a cláusula: PT, PSDB, PFL, PMDB, PP, PSB e PDT.
Não se sabe ainda o que ocorrerá com outras agremiações tradicionais, como o PC do B, ou recém-nascidas, como o nanico (só 3 deputados) PSol. Em todo caso, uma…
Para conferir a íntegra da nota, acesse aqui.
PASSADOS EXATAMENTE 18 MESES, só o que me ocorre escrever é que a idéia era boa. E talvez tenha sido exatamente por isso que não prosperou. E agora, o que resta é agüentar a hipocrisia daqueles que, no fundo, no fundo (e no raso também) só o que querem é ter partidos nanicos com os quais negociar. Politicamente, claro.
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