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Candidatos ‘a mil’. Schirmer acarinha o público interno. Pimenta conversa com empresários

Faltam menos de 30 dias para que os partidos comecem a realizar suas convenções oficializadoras das candidaturas para 5 de outubro. E até 30 de junho tudo estará definido, com os eleitores sabendo as alternativas para a Prefeitura e a Câmara de Vereadores.

 

É muito pouco provável, embora não impossível, que mesmo antes desse evento que tem tudo para ser festeiro e/ou simplesmente cartorial, tudo já não seja conhecido. Isto é, os arranjos próprios para esse tipo de evento terão sido concluídos antes das convenções.

 

Aliás, é o que acontece pelo menos em relação a duas candidaturas competitivas à sucessão de Valdeci Oliveira. A liderada por Cezar Schirmer, do PMDB, e Paulo Pimenta, do PT. Ambos estão em frenética atividade. Pode-se (e eu próprio já fiz isso) discutir as estratégias. Mas ambos se mexem, nesse momento de pré-campanha eleitoral. E as reuniões se sucedem. Sejam amplas ou restritas, têm o mesmo objetivo: fortalecer os nomes e as alianças – inclusive extra-partidárias.

 

Para não ficar na mera retórica, vamos aos exemplos concretos do último final de semana. Abrir parênteses: enquanto não começar o chamado e tradicional “recesso branco” da Câmara dos Deputados, os parlamentares se dedicam às campanhas entre sexta-feira e domingo, no máximo manhã de segunda-feira. Fechar parênteses.

 

Pelo lado de Schirmer, o grande acontecimento foi para o público interno. Ao meio dia de sábado, no justo festerê aos dinossauros do partido, àqueles que vêm militando desde os tempos do MDB, é evidente (e nem se poderia supor fosse diferente) que se aproveitou a ocasião para fortalecer os laços uterinos do frentão oposicionista.

 

Ao salão paroquial da Medianeira compareceram lideranças peemedebistas e também estrelas de outras siglas do frentão oposicionista – a começar por José Haidar Farret, do PP, que deverá ser vice de Schirmer. E não se falava outra coisa, segundo pude apurar, que não no confronto de 5 de outubro. Nem se poderia esperar algo diferente. É a hora, pensam os schirmistas, de preparar a mobilização. Conforme as fontes, variou entre 250 (uma peemedebista) e 300 (reportagem de ontem, assinada por Elen Almeidah, em A Razão) o número de presentes. Significativo, com absoluta certeza.

 

Já pelo lado de Pimenta, afora as reuniões com partidos da chamada Frente Popular Trabalhista, aconteceu na noite de sexta-feira, penso, o fato mais importante do fim de semana. No Hotel Morotin, cerca de 60 empresários conversaram com o pré-candidato, que foi ciceroneado por Vilson Serro, presidente do Escritório da Cidade, e Luiz Celso Giacomini, secretário de Esportes. Ambos, aliás, não petistas fechados com o candidato da FPT.

 

Vários setores empresariais estavam representados, com destaque para os setores de construção e do agronegócio. O tema macro foi o futuro da cidade. Tendo se sobressaído, segundo pude apurar, no micro, a questão viária. Ao mesmo tempo em que se elogiava o trabalho, a partir de recursos obtidos por gestão do deputado federal junto ao governo Lula, no entorno da cidade, se clamava por soluções para o caos em que se pode transformar (se isso ainda não aconteceu) a região mais central. Tudo, imagino, servirá de subsídio ao plano de governo em gestação.

 

Como se percebe, para finalizar, pode-se dizer qualquer coisa de Cezar Schirmer e Paulo Pimenta. Menos que não estejam trabalhando. Não por acaso, portanto, são, até evidências em contrário e hoje indisponíveis, os nomes mais competitivos já definidos para a disputa municipal de outubro.

 

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