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“Esfarelada” RST 287. Internauta embrabece e já pensa em sugerir nova campanha “Buraco Zero”

É recorrente nos programas de opinião do rádio de Santa Maria a situação de calamidade por que passa o trecho da RS 287, entre a boca do monte e Paraíso do Sul. Pois, agora, um internauta embrabecido trata do assunto em correspondência eletrônica enviada a esta página. Confira, a seguir, a íntegra:

 

 

“Buraco Zero, de novo?

 

O que está acontecendo na RST 287, entre Santa Maria e Paraíso do Sul, é uma afronta a qualquer pessoa que dirija por este trecho da esfarelada “rodovia”.  O que está faltando é atitude; ora falta dinheiro, ora falta equipamento, ora falta material… Meu Deus do céu!  Falta atitude ou, o pior, parece faltar, vontade política!!!

 

Não é possível que uma região que envolve uma enorme população entre Santa Maria, São João do Polesine, Faxinal do Soturno, Dona Francisca, Restinga Sêca, Agudo, Paraíso do Sul, Candelária, Santa Cruz do Sul, Lajeado e outras cidades, que é geradora de uma imensa arrecadação de tributos, não tenha 67 kms – isso mesmo sessenta e sete kms – de condições mínimas de trafegabilidade. Esta região tem um turismo que está começando a se desenvolver, principalmente na 4ª Colônia e citando Santa Maria com quase 300.000 habitantes que possui seis Instituições de Ensino Superior, seis Hospitais, sendo o da UFSM o maior concentrador de atendimento ao SUS.

 

Na região que tem uma Base Aérea, forte presença  do Exército Brasileiro e da Brigada Militar, Órgãos e Autarquias Federais e Estaduais, não tem Sessenta e Sete Quilômetros de uma estrada que é “caminho” diário de riqueza,  progresso e lazer. Como nos rotulamos de “sem memória”, não custa lembrar que no ano de 2003, a AJESM, apoiada por 20 entidades, lançou o Movimento “Ação Buraco Zero”, para protestar contra a má conservação da rodovia federal BR 287 que liga Santa Maria a São Vicente do Sul.

 

Ao final daquele ano de 2003, quando foi assinado o convênio para recuperação daquela rodovia, quatro entidades permaneciam “perseverando”; a AJESM, ABC, ACOMAC e ADCE.  Era preciso estar presente porque significou um resgate dos direitos de cidadãos. Voltando a RST 287, penso que  uma região ativa no desenvolvimento regional já deveria ter resolvido este problema que vem se arrastando, mês após mês. Nós não podemos esperar até o fim do ano; estamos em pleno inverno e a cada dia a estrada se deteriora mais.

 

Nós, cidadãos contribuintes, merecemos resposta e ações rápidas ou  então é  de se perguntar: teremos que fazer uma “Ação Buraco Zero – parte dois” ?

 

Luiz Fernandes da Rosa Pohlmann

Presidente da ABC/Associação dos Profissionais da Contabilidade de Santa Maria/RS”

 

 

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