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Coluna Observatório. “Os enroscos do PDT e do PPS são parecidos. Mas o efeito é diferente”

A seção “Luneta”

 

 

Como você já leu aqui, a demagogia não conhece limites. A Câmara mostrou isso (de novo) nesta semana, ao aprovar projeto que até as pedras sabem ser inconstitucional.

 

A pretexto de ajudar aposentados carentes, aprovou-se renúncia fiscal cuja iniciativa só cabe ao Executivo. Que deverá vetar o projeto. Enquanto isso, o candidato à reeleição desfilará como protetor dos oprimidos.

 

É evidente que a Justiça confirmará a impropriedade da lei – como já ocorreu em projetos semelhantes, inclusive do mesmo autor. Até lá, alguns votinhos estarão garantidos.

 

Quem é o edil? Não te preocupa. Logo, logo você receberá um santinho em que ele  constará, claaaro, como o “pai” dos aposentados carentes.

 

No dia da votação, três vereadores estavam ausentes. Dos 11 restantes, só um, o Presidente do Legislativo, votou contra. Deve estar sendo olhado de lado, aliás.

 

A TV Câmara deixará de veicular os discursos dos edis. Mas a medida não vale para a discussão de projetos, o que também comporta falas dos parlamentares. Quer dizer, continuarão em vantagem em relação aos outros concorrentes em outubro.

 

Enroscos internos movimentam duas siglas (mais ou menos) relevantes da cidade. Uma, o já notório PDT; outra, o ex-comunista PPS.

 

A natureza dos bafafás é a mesma: a disputa pelo controle político e as vantagens decorrentes da vitória interna. Mas o efeito é diverso, considerando-se a conjuntura.

 

O confronto intestino dos pedetistas redundará, ou não, em perda para um lado da disputa eleitoral e o conseqüente ganho do outro

 

Já no ex-comunismo a luta fraticida não implicará, até prova em contrário, em mudança na aliança que os dois grupos apóiam. Isso, claro, em tese. Na prática…

 

Marcelo Bisogno tem dito que será candidato à Assembléia em 2010. E que fará dobradinha, em Santa Maria, com o ruralista e executivo na mídia eletrônica, Afonso Mota.

 

Aliás, independente de qualquer decisão judicial, a direção do PDT/RS só pretende intervir na seção santa-mariense da sigla após as eleições.

 

Seria um fordunço ainda maior (e contraproducente) se fizesse isso neste momento, é a avaliação dos dirigentes estaduais.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h45, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

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