Coluna Observatório. Programas factíveis, por favor! É o mínimo a se exigir dos candidatos
Eles querem governar
Santa Maria. Mas
terão que dizer como
Nesta segunda-feira, 6 de julho, começa oficial e legalmente a campanha eleitoral. Ela vai, conforme o calendário fixado pela Justiça, até 48 horas antes do pleito, que acontece em 5 de outubro. E três dias antes encerra o espaço gratuito para proselitismo no rádio e na televisão – que inicia em 19 de agosto. Ah, e até a eleição não há qualquer restrição à propaganda paga na imprensa escrita.
São cento e poucos concorrentes (o número exato só se conhecerá depois deste sábado, último prazo para registro das candidaturas) para as 14 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores. E três (muito) interessados em comandar o Executivo e suceder Valdeci Oliveira a partir de 1º de janeiro.
A experiência histórica mostra que sobra demagogia e discurso vazio, tendo como único objetivo convencer o eleitor com blá-blá-blá. É da natureza de qualquer campanha. Mas ninguém é obrigado a aceitar pacificamente este status quo.
Esta coluna, por exemplo, não pretende se contentar com promessas genéricas. Exemplo: é fundamental resolver o problema viário de Santa Maria. Ok, até aqui todos concordam. Mas não se pode ficar contente somente com essa declaração de intenções – que é do que a frase não passa. Que tal dizer também: como? O quê? Quanto custará? De onde virá o dinheiro? E, se for do orçamento apertado do município, que área perderá recursos? Em quanto tempo?
Não responder a essas questões básicas (que valem para qualquer outra proposta de governo em qualquer tempo) significa não saber o que fazer com o problema apontado. A cidade não precisa disso. Quer o mínimo. Isto é, programas factíveis. Não fantasias de campanha.
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