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Eleições 2010. Tarso diz que não é o nome de Lula. É verdade. Isso não o impede de concorrer

Tem algumas coisas muito óbvias, cá entre nós. É evidente que Tarso Genro (na foto de Valter Campanato, da Agência Brasil), ministro da Justiça, não é o candidato preferido de Luiz Inácio Lula da Silva para a sua sucessão. Dizer isso é chover no molhado. Mas é dito. Como também se sabe que Dilma Rousseff, ministra-Chefe da Casa Civil, é o nome preferencial do atual titular do Planalto.

 

Isso quer dizer que Tarso não será candidato a Presidente? Talvez. Como também não se é proibido afirmar que Dilma poderá não ser. Lula é o titular do jogo. O capitão do time. O treinador. A escalação, como nos tempos atuais do futebol, só é dada na hora de entrar em campo. O que ainda não aconteceu.

 

A propósito, leia reportagem publicada pel’O Estado de São Paulo e que está sendo reproduzida por outros veículos do País. E, lá embaixo, o palpite claudemiriano. Confira:

 

“Genro diz que Lula não o quer candidato em 2010

 

Após enfrentar cotoveladas na Polícia Federal, broncas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, críticas da oposição e cara feia no PT, o ministro da Justiça, Tarso Genro, encerrou a semana como um dos principais personagens da novela em que se transformou a Operação Satiagraha. Para jogar água na fervura produzida pelos que vêem interesses eleitorais em suas ações, ele recolheu as armas políticas e disse estar fora do páreo para a sucessão de Lula, em 2010. Mais: afirmou que o presidente não o quer na disputa.

“Nessa questão da sucessão à Presidência eu estou subordinado ao presidente Lula que, como é óbvio, não me tem como pré-candidato”, disse Tarso. “Estou totalmente fora disso.” Na avaliação do homem que incomodou a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, os rumores sobre seu desejo de ocupar a cadeira de Lula não passam de “tentativa de enfraquecer o trabalho contra a corrupção” no País.

“Se eu tivesse alguma idéia de ser candidato ao Planalto, já teria desistido quando não consegui eleger o deputado José Eduardo Cardozo à presidência do PT”, alegou Tarso, numa referência à eleição do ano passado, na seara petista, quando o deputado Ricardo Berzoini (SP) derrotou Cardozo, hoje secretário-geral do PT. Tarso contou que, numa conversa com Lula para analisar o cenário eleitoral, disse não ter intenção de ocupar seu lugar. “Eu sou candidato a bom ministro da Justiça.”

 

PALPITE CLAUDEMIRIANO: como aquele repórter esportivo, dou aqui a minha (nem sempre) humilde opinião acerca da sucessão de Lula (e também de Yeda Crusius, no caso gaúcho). Tarso Genro será candidato ao Palácio Piratini. E Dilma Rousseff ao Planalto. Mas, atenção, essa situação pode mudar rapidamente. Afinal, se está escrevendo de política, parecida, mas não igual ao futebol.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela editoria Nacional da versão online d’O Estado de São Paulo.

 

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