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Grande rede. Já são 40 milhões de internautas brasileiros. E a classe C também entra no baile

Olha só que notícia alvissareira, para quem acredita na internet como meio democrático de difusão de informações e serviços: além de já alcançar 40 milhões de internautas, o acesso começa a aumentar também em classes sociais que, até ontem, estavam completamente fora do jogo. Ou do baile. Agora, os antigamente conhecidos como remediados também já são força importante na grande rede.

 

Quem conta mais dessa história é Renato Cruz, especialista em tecnologia, em reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo. Vale a pena ler, para conhecer mais detalhes dessa grande (e boa) novidade. Acompanhe:

 

“Presença da classe C avança na internet

Metade dos jovens em três capitais do País tem acesso em casa

 

A explosão na venda dos computadores ampliou o acesso à internet entre os jovens da classe C. Uma pesquisa do portal Terra mostrou que 49,4% dos jovens dessa classe, em três capitais do País, possuem acesso à rede mundial em casa. Contratado pela Terra, o Instituto Data Popular ouviu 600 pessoas em São Paulo, Recife e Porto Alegre. “A gente teve no ano passado uma quebra de paradigma, por causa da emergência da classe C”, disse Paulo Castro, diretor-geral do Terra. “A classe C é a fatia que mais vai crescer na internet.”

No ano passado, 37% dos internautas eram da classe C, 50% da classe A/B e 13% da D/E. Este ano, a expectativa é que a classe C chegue a 40%. A idéia do estudo era descobrir as diferenças entre os internautas de classe C para os de classe A/B. “A surpresa foi descobrir que não existiam diferenças significativas”, disse Castro. “O consumo de conteúdo, entretenimento e redes sociais é muito semelhante.”

O que acontece, segundo o executivo, é que os conteúdos de educação e de entretenimento são mais valorizados pelos jovens de classe C, porque eles têm menos acesso a alternativas fora da internet. “A classe A/B pode assistir séries na TV por assinatura, que a classe C não tem”, explicou Castro. Foram ouvidas pessoas entre 15 e 30 anos.

BANDA LARGA

A pesquisa indicou que 77,2% dos jovens de classe C com internet residencial têm acesso de banda larga. É o caso de Tatiana Santos Azevedo, de 26 anos, que assinou a internet rápida em dezembro do ano passado. Ela mora no bairro Jardim São Gonçalo, em São Paulo. Ela se formou em 2006 em Ciências da Computação, com uma bolsa de estudos integral que recebeu num programa do Centro de Profissionalização de Adolescentes Padre Bello (CPA) e hoje trabalha como webdesigner…”


 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Presença da classe C avança na internet”, de Renato Cruz, n’O Estado de São Paulo.

 

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