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E QUAIS? São quatro os fatores determinantes no processo de impeachment, segundo analista político

Por ANTÔNIO AUGUSTO DE QUEIROZ (*)

Dilma com o ministro da Justiça e juristas que condenaram impeachment (foto Marcelo Camargo/ABr)
Dilma com o ministro da Justiça e juristas que condenaram impeachment (foto Marcelo Camargo/ABr)

Salvo decisão judicial que o suspenda, o resultado do processo deimpeachment contra a presidente Dilma, cujo pedido e abertura fazem parte de um acerto de contas, dependerá ou será fortemente influenciado por quatro fatores: a) o comportamento do PMDB; b) a mobilização das ruas; c) a reação dos mercados; e d) a eventual revelação de algo, no âmbito da Operação Lava Jato, que coloque em dúvida a conduta ético-moral da presidente.

Na fotografia do momento, a presidente da República conta com apoio e voto suficiente para barrá-lo na Câmara e, com muito mais folga, no Senado. Mas o tempo é um fator determinante. Quanto mais demorar, maior a possibilidade de que as variáveis citadas possam interferir ou influenciar em desfavor da presidente.

Dos quatro fatores, o governo não controla diretamente nenhum. E um deles está umbilicalmente relacionado ao principal pilar de sustentação da presidente, que é sua integridade ético-moral. Este, aliás, é o que tem polarizado o debate com o presidente da Câmara, que deu seguimento ao processo de impeachment, curiosamente no momento em que o Congresso votava a meta fiscal, que esvaziaria a fundamentação técnica do pedido, e logo após os deputados do PT no Conselho de Ética terem tomado a decisão de votar a favor da abertura do processo de cassação do presidente da Câmara.

O primeiro fator está relacionado com o comportamento do PMDB, especialmente dos setores mais próximos ao vice-presidente Michel Temer. Eventual movimentação, ainda que nos bastidores, de pessoas vinculadas ao partido na defesa do impeachment poderá atrair o apoio de atores políticos, econômicos e sociais, que se movem menos por lealdade e mais por perspectiva de poder.

O segundo fator tem a ver com a adesão às manifestações de rua. Grandes manifestações em favor do impeachment ou o fiasco de mobilizações dos adversários do impeachment terão o mesmo significado, ou seja, fortalecer a tese do afastamento da presidente da República…”

PARA LER A ÍNTEGRA DA ANÁLISE, CLIQUE AQUI.

(*) Antônio Augusto de Queiroz é jornalista, analista político, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), idealizador e coordenador da publicação Cabeças do Congresso.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: o texto foi originalmente publicado no portal especializado Congresso em Foco.

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